Os últimos da história do mundo

Em um mundo em transição, muitas coisas que eram comuns no passado acabam perdendo espaço e desaparecendo. Por isso, a cada dia, surge um “último” e desaparece para sempre:

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O último ninja

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A arte Ninja é conhecida em todo o mundo, mas os representantes desses assassinos de guerra estão vivendo seus últimos dias. Os ninjas surgiram no Japão feudal durante um período conturbado. As guerras eram comuns e nem sempre o exército era o bastante, por isso, uma espécie de guerra clandestina acabou surgindo.

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Os ninjas eram treinados para serem assassinos e espiões, capazes de invadir casas e mansões, matar alguém e saírem sem ser vistos. O ninjutsu se tornou popular e milhares de ninjas faziam suas missões secretas por todo o Japão, moldando os rumos do país.

Mas então veio a paz e os lutadores das sombras não tinham mais tantas missões e a arte do ninjutsu foi perdendo força. Agora, em um mundo moderno onde o assassino é um crime grave, os ninjas sumiram.

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O último representante dessa arte que ainda está vivo e passou por todo o treinamento clássico de ninja é Jinichi Kawakami, um engenheiro de 63 anos. Jinichi vem de uma família ligada a tradição ninja há mais de 500 anos, sendo o vigésimo primeiro herdeiro da arte ninja. Mas ele garante que não haverá um vigésimo segundo ninja na linhagem da família.

Segundo Jinichi, a arte do ninjutsu não faz mais sentido no mundo moderno. “Nós não podemos matar pessoas ou usar venenos. Mesmo que o ninja aprenda isso, ele jamais poderá colocar em prática”, declarou o último ninja do mundo.

O último jornal feito a mão

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Jornais e revistas estão sumindo das bancas por um simples motivo: as pessoas podem ler tudo que desejam online, sem gastar nenhum centavo. E mesmo quem é fiel aos meios antigos está migrando para plataformas digitais, como tablets e celulares. Por isso, os jornais que já foram um importante meio de comunicação estão morrendo aos poucos.

Mas na Índia, existe uma editora que luta contra toda evolução e mantém um jornal diário que é totalmente escrito a mão! Hoje em dia, a maior parte dos jornais do mundo é escrito em computador e depois impresso por máquina especiais. Porém na redação do The Musalman, os jornalistas escrevem suas matérias e depois elas são enviadas para especialistas em caligrafia. Esse homens precisam escrever com uma letra muito bem feita, após tudo pronto, é criado um negativo em cima do que foi escrito e o jornal finalmente pode ser impresso.

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O grande problema é que basta um pequeno erro para que tudo tenha que ser reescrito. O jornal que usa uma metodologia com séculos de história ainda vende algo em torno de 21 mil unidades diariamente.