A gente listou as 4 técnicas de visual merchandising para otimizar a sua loja física

É muito engraçado como tanto se tem falado sobre as vendas online. Realmente, elas já representam uma boa parte das vendas totais do mundo. No entanto, quando a crise que assolha o mundo chegar ao fim, muitos empreendedores voltaram com as suas lojas físicas também, não é verdade? Claro que sim.

Além do mais, o que os especialistas têm recomendado é justamente manter as lojas físicas e as virtuais porque isso abre uma possibilidade maior de oportunidades. Tanto é que em muitos mercados é comum encontrar o “compre no site e retire na loja”, por exemplo, o que faz todo sentido.

Mas, esse conteúdo é para focar nas técnicas para a montagem da loja física, ok? A montagem dos produtos, claro, pensando na otimização dos espaços e tudo mais. Então, vamos lá. Para isso, separamos o conteúdo em grandes tópicos, sendo: o marketing, a promoção, a comunicação, as técnicas e na eb.

O marketing

Antes de tudo, criamos essa introdução apenas para falar que o visual merchandising pode ser uma das melhores ferramentas de marketing que as lojas podem ter. Logo, a ideia de loja convidativa é justamente o conceito usado para tudo, como: atrair novos clientes, fidelizar os antigos e vender mais.

Pode não parecer, mas uma estrutura bem-feita vai fazer toda a diferença na percepção do consumidor. E daí? Daí que isso, consequentemente, resulta no sucesso dos negócios.

Bom, para resumir o tópico, você sabe exatamente o que é o visual merchandising? Ele nada mais é do que a organização da loja, considerando a localização dos produtos, a organização dos espaços, etc. Para o Sebrae, o visual merchandising pode ampliar as vendas entre 12% e 40%.

Veja o que diz Bruno Caetano, do Sebrae: “A percepção visual é o alicerce do esforço de marketing para atrair clientes. Em determinadas situações, mudamos um cenário sem a necessidade de investimentos”.

A promoção

Bom, vimos a importância do visual merchandising para o marketing ou vice-versa. Agora, vamos falar da promoção. E não da promoção do preço do produto, mas sim de promover mesmo.

A ideia é a gente considerar que nem sempre os consumidores planejam uma compra, mas isso não os impedem de comprar determinados produtos. O segredo está justamente nos estímulos visuais.

Há estudos do Sebrae que indicam que a visão representa 83% da percepção que os consumidores possuem sobre os produtos. É isso que explica porque eles acabam comprando itens que não tinham planejado. O resultado disso é uma aposta grande em adesivos, banners, cartazes, displays, etc.

A comunicação

Vimos o marketing e a promoção dos produtos. Agora, vamos falar da comunicação, que é outro aspecto importante dentro do visual merchandising. Assim sendo, a gente pode pensar na organização da loja como forma direta de se comunicar com o cliente.

Por exemplo, você pode posicionar os cartazes ou as faixas promocionais para sinalizar os produtos que são mais vendidos – chamados de itens de giro rápido. E isso sem contar ainda na ideia de ser organizado mesmo, indicando onde ficam os remédios, os cosméticos, os doces e cada uma das categorias que existem.

As técnicas

Agora sim, vamos ao ápice desse artigo. Aqui, nós vamos citar as principais técnicas de visual merchandising que existem e que podem ser aplicadas desde agora. As informações foram coletadas com base em estudos do Sebrae e também nas citações dos especialistas consultados.

1 – As prateleiras

A primeira das técnicas tem a ver com as prateleiras. Porém, aqui parece não haver muito segredo. Saiba que a proximidade entre clientes e produtos é importante para estimular a decisão de compra. Então, por mais que dar mais espaços para os clientes pareça bom, saiba que nem tanto espaço assim deve ser dado.

Por isso, qual é a ideia aqui? Invista numa maior variedade de produtos ao invés de grandes quantidades dos mesmos produtos. Não adianta nada você deixar todo o estoque lá nas prateleiras. Outra coisa é saber que dá para posicionar os produtos em partes mais baixas ou mais altas, buscando os devidos destaques.

2 – O espaço

Dica número 2. Saiba que para facilitar a circulação interna de clientes e funcionários, o recomendado é que haja espaços com via de mão dupla. Ou seja, que passem ao menos duas pessoas no mesmo corredor. Logo, também é preciso pensar na visão dos produtos.

O conselho aqui é que os móveis não devem ocupar mais que 40% do espaço total do lugar. Mais uma dica? O caixa, que é onde há o pagamento das compras, precisa estar bem sinalizado.

3 – O fluxo

A próxima das técnicas de visual merchandising é sobre o fluxo. E isso tem a ver com os 2 tópicos que citamos acima. De modo geral, a gente tem que pensar na circulação de pessoas e nos espaços que existem. Resultado: use cartazes para indicar gondolas, que não devem ter mais do que 1,5 metro de altura.

4 – O estoque

A última técnica que você deve conhecer é sobre o estoque. Aliás, sobre a área do estoque. Falando francamente, a gente sabe que não dá para deixar uma grande quantidade de produtos nas prateleiras. Por outro lado, precisamos do estoque, certo? Então, ele deve ser bem planejado para não ocupar a maior parte da loja.

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Dessa forma, o local tem que ser escolhido a dedo e deve ser adequado para uma futura reposição dos produtos. Ou seja, é quase que um trabalho logístico a ser considerado antes de tudo. Isso tem que acontecer de forma natural, sem que o cliente se sinta incomodado ou que gere desconforto para os funcionários trabalharem.

Na web

Por fim, temos aqui esse bônus. A ideia é que o lojista ou quem tenham uma loja física, pense também na web como forma de alavancar as vendas. Já falamos um pouco disso acima. No entanto, aqui a gente cita uma ferramenta do Sebrae que pode ser útil para quem está pensando nisso.

Ela chama Inova Loja Digital e serve para quem quer identificar problemas e oportunidades nas instalações do negócio. O serviço é gratuito e permite orientações práticas do Sebrae de São Paulo (SP).