Subcultura gótica no Brasil: Perguntas e respostas #1

Confira no post abaixo, um pouquinho mais sobre a subcultura gótica no Brasil. Conheça ainda, as opiniões dos adeptos, e a sua respectiva visão de mundo. Uma boa leitura!

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1) Estilo e identificação

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Giselle Agatha (designer- Rio de Janeiro): Através dos contos, acabei me identificando com a subcultura gótica. No começo, eu era totalmente leiga. Foi só mesmo, com o suporte dos filmes épicos e com as poesias, que passei a descobrir este universo.

Heitor Werneck- (estilista- São Paulo): “O dark dos anos oitenta tinha valores muito fixos, bem é bem, mal é mal, se você quer falar, saiba do que está falando”.

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“O gótico crê no amor, é na única coisa que ele acredita. O amor é um desespero, sempre ligado com a dor”.

2) O preconceito

Tatiana Sambinelli (vendedora- São Paulo): Os góticos reclamam muito do preconceito que eles sofrem da sociedade, só que dentro do próprio meio gótico, existem várias divisões, subdivisões, e muito preconceito de um contra o outro também, eu acho isso um verdadeiro absurdo.

Joabe Ferreira Lord (estudante- Espírito Santo): Sofremos tanto preconceito quanto um negro ou homossexual, é muito complicado dizer às pessoas que você gosta de coisas mórbidas, não entendem de cara. Mas minha família hoje me respeita, e depois de tantos anos, acho que se acostumaram.

Jefferson Sampaio (arquiteto- São Paulo): No começo, todo mundo achava que eu era bruxo ou macumbeiro. Que eu fazia parte de algum ritual satânico, ou que tinha caveiras em casa. Só mesmo com o tempo, que foram percebendo a ligação da subcultura com a arte, no geral.

3) A música

Priscila Fernandes (estudante- São Paulo): Entre os ídolos da cena gótica, eu, particularmente, citaria alguns. O Rogue, vocalista da banda The Cruxshadows, as meninas do Switchblade Symphony, o David Bowie, o vocalista do The Cure, Robert Smith, e o do Joy Division, Ian Curtis.

Luciana Aparecida de Moura (estudante- São Paulo): As bandas mais tradicionais são: Bauhaus, The Sisters of Mercy, The Cure e Wolfsheim. Wolfsheim, aliás, é a que mais gosto, especialmente, pelas músicas “Love Song” e “Sparrows and The Nightingales”.

 Kleber Lopes dos Santos (Penna) apresentador: São várias as referências, em estilos diversos. As que mais me agradam são as de Darkwave, como o Lycia, por exemplo. Eles conseguem passar fielmente para a música, o sentimento e a atmosfera que envolve o gótico.

E não perca na semana que vem mais perguntas e respostas sobre a subcultura gótica. Para mais informações, adquira o livro: Um Passo na Escuridão- As singularidade do universo gótico. Até a próxima!