Serial Killers que ainda estão soltos #1

A maior parte das histórias envolvendo assassinatos em série tem um “final feliz”, onde o matador acaba sendo pego e paga por seus delitos, porém existe um lado mais obscuro desse tipo de crime, no qual o emissário da morte jamais é encontrado:

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O assassino de Bowraville

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O pacato vilarejo de Bowraville, na Austrália, é uma cidade onde aborígenes vivem. O local é famoso por suas atrações turísticas e museus que contam a história daquele país, mas, em 1991, sua fama se tornou ainda maior, devido a terríveis crimes.

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No dia 13 de setembro de 1990, Colleen Walker, que tinha 4 anos de idade, estava participando de uma famosa festa, chamada “A Missão”, que ocorre na região. Quando estava indo embora, junto com um grupo de pessoas, Colleen desapareceu misteriosamente.  

Na manhã seguinte, a família do garoto fez a denúncia para a polícia, mas o caso não foi levado a sério. Somente muitos dias depois, quando as roupas de Colleen foram encontradas por um pescador no rio é que as autoridades iniciaram a busca.

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Pouco tempo depois, no dia 4 de outubro de 1990, Evelyn Greenup estava na mesma festa onde o desaparecimento anterior havia ocorrido. Após o fim das festividades, ela foi levada para casa por sua mãe e colocada na cama, mas na manhã seguinte a menina havia sumido.

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Seis meses mais tarde, os restos mortais da menina foram encontrados a 5 quilômetros da pequena cidade. A autópsia do corpo não conseguiu revelar a causa da morte, mas os danos existentes no crânio dela revelaram algum tipo de lesão. Mas antes desse corpo ter sido achado, mais uma criança já havia desaparecido:

Três meses antes do corpo de Evelyn ser encontrado, Clinton Speedy-Duroux sumiu depois de ter participado da festa regional. A última pessoa a vê-lo revelou que o menino estava indo para casa. Duas semanas mais tarde, os restos do adolescente de 16 anos foram encontrados fora da cidade por agricultores.

Após as três mortes, a polícia local trabalhava freneticamente em busca de respostas para os crimes, mas tudo o que eles conseguiram foi um fraco caso contra Jay Hart, um homem que costumava frequentar “A Missão”. O julgamento inicial acusava-o apenas da morte de Clinton, mas outras evidências colocaram Evelyn no processo. Porém os promotores possuíam apenas provas circunstanciais e o caso foi derrubado.  

Desde o final desse julgamento, nenhum avanço foi feito para a descoberta do assassino e um prêmio de 250 mil dólares para qualquer pista sobre o serial killer ainda está lá, esperando.

Máquinas da morte

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No Japão, as máquinas de vendas automáticas são extremamente comuns, vendendo todo o tipo de coisa que se possa imaginar. Em 1985, alguém resolveu usar essas máquinas para criar uma série de assassinatos que chocou todo o país.

Em uma manhã, no final de 85, o senhor Haruo Otsu havia saído de casa para pescar. No caminho, ele parou em uma máquina de venda de bebidas e comprou um Oronamin C, um famoso suco vendido por lá.

Para a surpresa de Otsu, quando colocou a mão na máquina para retirar seu suco, duas garrafas estavam esperando por ele. Como a sorte havia lhe dado esse presente, o homem de 52 anos resolveu tomar os dois enquanto pescava. Mas assim que começou a segunda lata, ele sentiu-se mal. Algumas horas mais tarde, Otsu estava internado no hospital e na noite seguinte veio a falecer.

A autópsia revelou que ele tinha sido envenenado por Paraquat, um veneno utilizado em plantas que pode ser comprado facilmente.

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Além de Otsu, mais 9 pessoas morreram na época com o mesmo tipo de envenenamento. Todas as vítimas iam comprar algo em uma máquina e acabavam saindo de lá com “um brinde”, que, na verdade, era uma bebida infectada deixada pelo assassino. No total, 45 pessoas foram envenenadas, mas 35 sobreviveram para contar história.

Uma investigação gigantesca se iniciou em todo o país, porém nenhuma pista forte o bastante surgiu. Para evitar mais mortes, o governo mandou colocar adesivos em todas as máquinas de venda, avisando para não pegar coisas extras.

Em 1998, outra série de envenenamentos surgiu no Japão. Dessa vez o Curry foi infectado com arsênico, o que matou 4 pessoas e deixou mais de 60 no hospital. E as máquinas de vendas foram infectadas novamente e até mesmo o leite que ia para as escolas foi envenenado, mas, por sorte, o ataque foi descoberto antes de atingir as crianças.

Até hoje, ninguém foi preso por esses crimes, que mataram algumas dezenas de pessoas. Muitos acreditam que a maior parte desses assassinatos tenha sido cometidos por copiadores, devido à aleatoriedade dos ataques e a falta de pistas. Porém, a grande verdade é que um ou vários assassinos em série continuam andando pelas ruas do Japão.