5 Rituais Antigos


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Como é de conhecimento comum, o ser humano participa de rituais desde os tempos antigos, e essa tradição vem se perpetuando de geração em geração. Um dos mais comuns ritos de passagem dos povos antigos era o de transição para a maioridade, quando a criança passava a ser vista como adulta pela sociedade. Mesmo que isso mude de acordo com a cultura, geralmente, esse momento é feito por meio de testes ou celebrações.

Muitos dos rituais modernos remetem aos costumes antigos, como por exemplo, as cerimonias religiosas de maioridade, como quinceanera, bar mitzvá, primeira comunhão sagrada, rumspringa, cerimônia do nascer do sol ou o doce dezesseis.

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Aqui está uma lista com as tradições que algumas culturas antigas faziam para transformar os seus filhos em adultos.

1 – Cidadãos Romanos

Esse momento de transição para a vida adulta era diferente para meninos e meninas romanos. Os rapazes participavam de uma celebração que os tornava oficialmente cidadãos de Roma a partir dos 14 anos. Na cerimônia, o menino teria que tirar a sua bula, um colar para proteção que era dado à criança no seu nascimento, e passava a usar uma toga branca pura, como os demais homens adultos. Depois, era feita uma grande procissão para o fórum da cidade, para adicionar o nome do menino à lista de cidadãos. Após a celebração, o novo cidadão passaria um ano na companhia de um homem escolhido pelo seu pai, para lhe ensinar sobre os deveres militares e cívicos.

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No caso de meninas, não tinha uma cerimônia para celebrar a sua ascensão à idade adulta, esse momento era marcado pelo seu casamento, que poderia acontecer quando a garota tivesse 12 anos. Depois de casada, ela era oficialmente adulta.

2 – Treinamento Espartano

Todos os espartanos do sexo masculino, quando completavam 7 anos, eram levados de suas famílias para participar de um treinamento militar em um internato. Esse treinamento incluía ensinamentos físicos e mentais para transformá-los em grandes guerreiros.

Durante 13 anos, eles eram submetidos a vários testes para verificar se estavam se tornando fortes e autossuficientes. Na última fase de testes, os meninos eram obrigados a passar um ano sozinhos do deserto, sem nenhuma arma ou ferramenta de auxílio. Os adolescentes que passassem no teste se tornavam soldados, os que reprovassem eram envergonhados publicamente e forçados a se juntar aos servos.

3 – Pederastia Grega

O ritual de iniciação, chamado de pederastia, consistia na relação socialmente reconhecida entre um homem adulto e um jovem do sexo masculino. O homem no caso cortejaria o garoto, e se aceito, eles entrariam em um relacionamento sexual, onde o adolescente sempre seria submisso ao seu dominador. Durante esse relacionamento, o homem adulto deveria ensinar ao menino coisas sobre a vida adulta, e ser o seu modelo de comportamento virtuoso. Quando o jovem fosse considerado maduro o bastante, a relação era desfeita.

Esse ritual, que começou em Creta, se espalhou por toda a Grécia e caso fosse praticado nos dias de hoje, seria considerado algo altamente imoral e sexualmente abusivo. Mas para os gregos, se tratava de uma importante etapa na transição da infância para a vida adulta.

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4 – Rituais de puberdade Inca

Para os povos Inca, uma menina se tornava mulher quando tivesse a sua primeira menstruação. Quando isso acontecia, a garota ficava em casa em jejum por três dias, até receber roupas novas e limpas em uma cerimônia que acontecia com a presença de parentes, onde o seu tio mais próximo lhe daria um novo nome.

Para os meninos, essa transição acontecia no mês de dezembro do seu décimo quarto ano. Eles faziam uma peregrinação até uma montanha para fazer o sacrifício de um lhama. Com o sangue do animal morto, o jovem era manchado na testa, simbolizando que agora ele era um guerreiro.

5 – Caminhada aborígene

O ritual aborígine australiano consiste em uma longa caminhada realizada por adolescentes em sua iniciação na vida adulta. Os anciões da tribo eram quem decidia quando a criança estava pronta para fazer a viagem, geralmente entre 10 e 16 anos de idade.

A caminhada, que duraria cerca de seis meses, era marcada pela obrigação da criança ter que caminhar 1.600 quilômetros e sobreviver sozinha no deserto sem interagir com outro ser humano. Esse período era como um teste, para comprovar se o jovem seria capaz de viver na terra e ser autossuficiente. Se a criança conseguisse voltar para a sua tribo, ela já era considerada um adulto.