Em 19 de abril, um drone entregou um rim de doador a cirurgiões da Universidade de Maryland Medical Center, transportando-o de um hospital a cerca de cinco quilômetros de distância. O rim foi então transplantado com sucesso para um paciente com insuficiência renal. É a primeira vez que um drone é usado para levar um órgão para um transplante.
Os drones podem transportar órgãos de doadores para os receptores mais rapidamente do que os métodos de transporte tradicionais, aumentando a probabilidade de que os órgãos ainda estejam “viáveis” no momento em que chegarem ao seu destino.
O modelo do drone foi customizado com oito rotores para garantir a estabilidade. A universidade criou um aparelho especial capaz de medir e manter a temperatura, pressão barométrica, altitude, vibração e localização, para garantir que o órgão fosse mantido na melhor condição possível durante o vôo.
Não é a primeira vez que um drone é usado para fornecer suprimentos médicos, que devem ser armazenados em ambientes cuidadosamente controlados. Por exemplo, drones foram usados para entregar medicamentos em Gana e vacinas em Vanuatu. A equipe de pesquisa começou transportando soro fisiológico, tubos de sangue e outros materiais, antes de chegar ao transporte de um rim humano saudável.
No entanto, o transporte de órgãos é particularmente sensível. Órgãos podem sobreviver por apenas algumas horas fora do corpo, então o tempo é crucial. Nos Estados Unidos, cerca de 114.000 pessoas estavam esperando por um transplante de órgãos a partir de 2018, e cerca de 4% das remessas de órgãos tiveram um atraso imprevisto de duas ou mais horas. De todos os possíveis casos de uso para entregas de drones, obter órgãos onde eles são necessários é particularmente atraente.
