Por que ainda não achamos vida fora da Terra?

Um dos maiores desejos da humanidade é encontrar a resposta para uma das mais tocantes perguntas do universo: “Afinal, estamos sozinhos ou não?”. E apesar de uma busca incansável, a resposta continua sendo um grande “Não”:

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Somos especiais

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Uma das explicações para a falta de contato humano com outras formas de vida é a Hipótese da Terra Rara. Ela diz que os eventos que levaram a criação da vida em nosso planeta são tão raros, que a chance de ocorrerem em outro lugar, faz com que a repetição de tal fenômeno seja praticamente impossível de acontecer.

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A vida aqui só se desenvolveu porque nosso planeta está a uma distância exata do Sol, existe um planeta grande na vizinhança, que nos protege de meteoros, e o meio ambiente possui tudo que é necessário para gerar vida, inclusive uma grande estabilidade climática. Somando isso, a muitos outros fatores, o motivo de não termos encontrado outras formas vidas por aí é a sua raridade ou inexistência.

Paradoxo de Fermi

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O Paradoxo de Fermi é uma contradição que temos em nosso Universo. A vida nada mais é que um conjunto de reações químicas, que usa os elementos mais comuns encontrados por aí. Isso nos faz pensar que ela deve ser um acontecimento ordinário, porém, ao mesmo tempo, não temos nenhuma evidência de que exista mais vida além de nós.

Então, se a vida deveria existir em vários lugares, mas não é encontrada, talvez ela de fato exista, porém uma barreira não a deixe florescer. A ideia, chamada de “A hipótese do Grande Filtro”, diz que todas as civilizações avançadas o bastante para viajarem ou mandarem mensagens para longe no espaço, acabam sendo exterminadas por sua própria tecnologia ou mesmo por desastres naturais.

Por exemplo: Se, há 2 mil anos, a Terra tivesse sido atingida por um meteoro gigante, a vida inteligente teria sido totalmente exterminada, apagando os rastros humanos, antes mesmo de nós sermos capazes de mandar ondas de rádio para fora do planeta. Da mesma maneira, uma guerra nuclear poderia nos varrer da existência. Assim, a vida inteligente poderia existir em diversos lugares do Universo, porém não conseguiria sobreviver a si mesmo ou aos problemas naturais, fazendo o Universo parecer mais vazio do que realmente é.

Azarados

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Talvez nós não sejamos especiais e talvez a vida seja comum em todo o Universo. Porém a humanidade pode ter dado o azar de ter aparecido em um canto vazio.

Segundo teorias matemáticas, como a Percolação aplicada ao Paradoxo de Fermi, a distribuição de vida em nosso Universo poderia ser bem desparelha, o que criaria grandes chances de termos civilizações galácticas, enquanto outras regiões, como o nosso caso, viveriam isoladas em um local sem amigos por perto.

A ideia de sermos os únicos seres vivos da Via Láctea, ou mesmo da região próxima é assustadora, mas Stephen Hawking acha isso bom. Segundo ele, seria muito melhor para humanidade não encontrar vizinhos do que ter pela frente uma civilização muita avançada, pois isso poderia ser nosso fim.