Por que a cibersegurança é importante?

No mundo moderno, as guerras não são realizadas apenas com armas. Praticamente tudo está ligado a internet, desde aviões a smartphones. Por este motivo, está sendo cada vez mais enfatizado o valor da cibersegurança.

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Apesar de existir uma preocupação de se proteger de um ataque cibernético vindo de um país estrangeiro, uma nação deve se preocupar também com um número de ataques ainda maior vindo de hackers e criminosos online. Com apenas um programa de computador simples, hackers podem roubar informações, dados pessoais e detalhes financeiros sem que a vítima perceba.

Por que a cibersegurança é importante?

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A cibersegurança abrange técnicas que são projetadas para proteger informações, redes, computadores e programas de software de um acesso não autorizado. É um campo excepcionalmente importante, pois hoje em dia muita informação é armazenada em computadores e na internet. Os militares, os bancos, os hospitais e o governo mantém suas informações em computadores e compartilham elas através de uma rede. Estes dados são frequentemente alvo de ataques cibernéticos sofisticados.

Em março de 2013, funcionários da inteligência dos Estados Unidos alertaram o Senado dizendo que os ataques cibernéticos e espionagens online se tornariam o topo das ameaças à segurança nacional. Enquanto o terrorismo tem sido o foco principal das defesas militar na última década, a segurança cibernética surgiu como outra questão a ser discutida.

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Como uma guerra cibernética funciona?

A guerra cibernética é diferente da pirataria básica ou o terrorismo cibernético. Ela ocorre quando outro país tenta penetrar nas informações de um governo, nas redes militares ou comerciais de outra nação. Embora a terra, o espaço aéreo e o espaço marítimo tenham sido os campos de batalha tradicionais de uma guerra, o mundo virtual rapidamente se tornou outra forte opção.

Um exemplo disso aconteceu com as usinas nucleares do Irã. Uma vez que elas foram desligadas da Internet, impedir seu funcionamento se tornou impossível para os Estados Unidos. Em vez disso, eles foram capazes de encerrar as atividades das usinas infectando os fabricantes delas com o vírus Stuxnet. Este vírus infectou as instalações nucleares iranianas e conseguiu desligar suas centrífugas sem que elas estivessem conectadas a uma rede.

Outro exemplo aconteceu na Geórgia em 2008. Durante a guerra com a Rússia, a infra-estrutura dos sites do governo foram paralisadas por um ataque cibernético russo. Estes ataques nem sempre desligam uma rede. Muitas vezes, um outro país permite que uma rede continue operando sem aparentar nenhum problema, apenas para coletar mais informações. Se uma guerra for iniciada, o país sempre pode usar este meio para realmente desligar a rede ou interromper a infra-estrutura do inimigo.

Terrorismo cibernético

Normalmente, uma rede terrorista não é grande o suficiente para assumir o controle de um país inteiro no campo de batalha. Por este motivo, os terroristas costumam usar ataques militares estratégicos. Os terroristas podem causar uma negação de serviço (distribuindo ataques DDoS) para deixar redes governamentais e bancárias fora de operação. Em um exemplo não muito recente aconteceu na Estónia, ela foi afetada por um ataque DDoS após a remoção de um memorial russo em 2007. Os ataques cibernéticos não estão limitados somente aos terroristas, outro exemplo disto é o grupo de hackers Anonymous, que muitas vezes atacam sites governamentais americanos como o FBI, CIA ou a Segurança Interna.

Espionagem e infiltração

Além destas táticas de guerra, a Internet e a pirataria são maneiras excepcionais de coletar informações sobre uma nação ou grupo terrorista. Em vez de investir recursos para espioná-los por terra, as nações podem fazer estas atividades a distância. Este tipo de risco é um problema crescente em países como a Coréia do Norte, Irã e China que estão crescentemente reforçando suas capacidades tecnológicas.

A espionagem cibernética pode ser usada por uma nação para reunir informações de militares, de partidos políticos ou econômicas. Outras nações, como a China, poderia usar técnicas de hacking para descobrir o design ou fórmula de produtos específicos e ganhar uma vantagem competitiva no mercado financeiro.

Militarmente falando, a ameaça de espionagem cibernética implica custos graves a uma nação. Hackers patrocinados pelo Estado poderiam aprender sobre a capacidade, localização e objetivos das tropas de outros países sem nunca ter deixado seus escritórios.

Para as empresas, países e indivíduos, a segurança cibernética continua a ser uma preocupação séria. As ameaças para as centrais de inteligência e os direitos de propriedade intelectual ultrapassam qualquer coisa desenvolvida antes do surgimento da Internet. O ciberespaço não é um local 100% seguro devido aos inúmeros ataques que podem surgir a partir de qualquer lugar do mundo, por este motivo a cibersegurança é extremamente importante para uma nação.