As piores doenças do mundo #2

O nosso corpo é uma grande máquina, mas com grandes problemas. Basta um pequeno vírus ou uma falha em algum dos componentes dele para que nossa vida vire um inferno:

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Urticária aquagênica

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Nós somos feito, na maior parte, de água e precisamos ingeri-la constantemente para podermos sobreviver. Só que algumas pessoas, em casos muitos especiais, são alérgicas a água e não podem deixa-la tocar sua pele.

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Conhecida como urticária aquagênica, essa doença é uma das mais complicadas de se conviver, pois não existe cura, nem remédios que realmente façam o contato com a água ser normal. A pessoa que sofre com ela tem dores indescritíveis quando toca a água e sua pele fica manchada, ou mesmo vermelha. A sensação de ardência e dor causada pode durar de 10 a 120 minutos.

Doença de Dercum

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Conhecida desde 1892, essa doença é um mistério e um grande perigo para as mulheres entre 35 e 50 anos. A adiposis dolorosa gera diversos lipomas, que são tumores benignos que atacam o tecido adiposo, ou seja, que se desenvolvem nas “banhas” da pessoa.

Esse mal ataca pessoas obesas e gera tumores enormes no tronco, pernas e braços. Além disso, não existe cura. Tudo que se pode fazer é dar remédios para dor e ajudar a pessoa a emagrecer. Alguns médicos usam a lipoaspiração, que vem mostrando bons resultados.

Síndrome de Ondine

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A síndrome de Ondine tem esse nome, pois, na mitologia alemã, existe um conto onde a ninfeta Ondine jurou a um mortal que ele deveria provar, a cada respiração, seu amor por ela. Depois que ele a traiu, o mortal foi amaldiçoado a parar de respirar na próxima vez em que fosse dormir. Obviamente essa história não é real, mas a doença é.

Também conhecida como a síndrome da hipoventilação central congênita, essa doença é de origem genética, que ataca o gene PHOX2B no cromossomo 4. A falha desse gene específico torna o corpo incapaz de respirar de maneira “automática”. Ou seja, a pessoa com essa síndrome precisa respirar conscientemente o tempo todo, caso contrário, ela pode morrer sem ar.

O tratamento da doença exige uma grande dedicação, pois a criança que nasce com o problema precisa dormir sempre com equipamentos especiais, além disso, ela precisa passar por exames a cada 15 dias, para verificar algumas partes do sistema respiratório, que podem causar agravamentos. A falta de cuidado dessa doença pode causar morte ou mesmo dano cerebral, que é o acontecimento mais comum quando a síndrome não é corretamente diagnosticada.

Muitas pessoas, que sobrevivem a infância, conseguem levar uma vida mais normal, usando apenas alguns equipamentos auxiliares durante o sono.