Pessoas homofóbicas são mais desequilibradas mentalmente

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O mundo sempre teve seus mártires perseguidos em cada época. Há algumas décadas, ninguém imaginava negros e brancos namorando, hoje em dia isso é comum. Apesar de ainda existir racismo velado na sociedade, atualmente o grupo mais atacado são os homossexuais. Da mesma maneira que os brancos, no passado, achavam errado uma pessoa negra se relacionar com uma branca, muitos acham errado dois homens ou duas mulheres terem uma relação.

Felizmente, uma boa parte da sociedade já entendeu que cada um é livre para fazer o que bem entender com sua vida sexual e tem os mesmo direito de namorar, andar de mãos dadas e mesmo beijar alguém na rua, como um casal heterossexual.

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Mesmo assim, ainda temos que conviver com um grande número de preconceituosos, que odeiam ou acham que os homossexuais não devem ter os mesmo direitos. Ainda existem aqueles que fazem o preconceito velado, dizendo que não se importam, mas não querem ver “gays andando de mãos dadas ou se beijando na rua”. Sendo que eles fazem isso em suas relações heterossexuais.

Para tentar entender esse tipo de preconceito e verificar se existe uma relação entre ele e a saúde mental das pessoas, um estudo realizado pela Universidade de Roma revelou que muitos homofóbicos não possuem uma boa saúde mental.

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O estudo

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O estudo utilizou mais de 500 estudantes universitários como base da pesquisa. Assim, eliminou-se uma parte do preconceito de pessoas mais velhas, que possuem uma homofobia mais enraizada devido a conceitos retrógrados, como religião e cultura machista.

Os voluntários responderam perguntas sobre relações homossexuais dos outros, tais como: “Como você se sente com duas pessoas homossexuais se beijando?” ou “Você deixaria um filho seu ser gay?”. Com esse tipo de pergunta, foi possível descobrir quem eram os homofóbicos.

Depois, a pesquisadora chefe, chamada Emmanuele Jannini, fez perguntas pessoais para os voluntários, na tentativa de traçar seu perfil psicológico e ver o quão bem ia sua saúde mental. As primeiras perguntas falavam sobre relacionamentos, perguntando como eles agiam em namoros, se eram pegajosas, como confiam nos outros e assim por diante.

Por último, foi perguntado como essas pessoas agiam em situações de confronto ou desconfortáveis. Isso acabou revelando o nível de maturidade. As respostas podiam ser classificadas como maduras, ou seja, em situações ruins, a pessoa se controla e trata os problemas de frente, sem se preocupar com o que os outros vão pensar. Já as respostas imaturas estavam ligadas a quem perdia a paciência ou mesmo fugia de problemas.

No final

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Após a bateria de perguntas e uma análise psicológica das mesmas, foi possível notar que os homofóbicos tendem a ser mais instáveis mentalmente e são mais imaturos. Pessoas que são raivosas ou explosivas também possuem mais chances de serem homofóbicas.

A grande maioria dos homofóbicos que foram entrevistados na pesquisa revelaram-se como desequilibrados mentais. Importante ressaltar que alguém desequilibrado mental, não é louco, nem possui algum tipo de doença. O desequilíbrio tem a ver com a maturidade e controle em situações complicadas.

Resumindo: aquelas pessoas que não controlam suas emoções ou são imaturas e explosivas acabam sendo também mais preconceituosas e homofóbicas, não querendo que os gays tenham os mesmo direitos na sociedade.