Para pensar: Convicção, Fé e Ciência

Não são raros os casos de algumas previsões e projetos que foram realizados no passado se tornarem alvo de piada para a sociedade em geral, muitos é claro estavam bem longe dos parâmetros que temos hoje, porém uma outra parcela realmente se tornou verdade.

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Quando Robert H. Goddard focou seus esforços em construir o primeiro foguete movido a combustível líquido, muitos riram dele, afinal naquela época isso era visto com algo impossível.

A realidade de hoje nos prova o contrário, já que o seu trabalho foi diretamente responsável pelas viagens espaciais.

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Mas o que isso tem a ver com fé ?

As pessoas cometem o erro de achar que fé está associada somente a religiosidade, fé pode ser a crença absoluta na realização de um sonho, num ideal para uma vida toda, na convicção de mudar e transformar.

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Tomando o exemplo de vida que foi Robert H. Goddard, podemos notar algo que ele fez que hoje parece ser tão difícil de conceber, afinal, como os conceitos de fé e ciência podem coexistir?

Tudo começou no ano de 1899, quando aos 17 anos Goddard a partir de uma experiência de vida decidiu que iria construir um veículo que chegaria ao espaço (Fé), a partir deste momento ele iniciou-se nos campos da física, engenharia e aerodinâmica, e passou o resto da sua vida calculando fórmulas, levantando dados e diligentemente testando seus projetos (Ciência).

No ano de 1919 ele se destacou na publicação do seu artigo mais importante, onde era esclarecido  a parte científica de seus foguetes e a certeza de que eles podiam muito bem ser utilizados para exploração espacial, contudo, ele foi severamente criticado pela imprensa e comunidade científica sendo constantemente ridicularizado.

Muitas pessoas no lugar dele teriam desistido, mas isso só o motivou ainda mais a trabalhar, estudar e acreditar em um projeto que ele sabia que jamais alcançaria em vida (Convicção), mesmo que isso naquela época o fizesse parecer um tolo perante o grande público.

O que acontece hoje em dia é que as pessoas criaram hemisférios, ou são completamente religiosas ou totalmente descrentes e em ambos casos, intolerantes.

Tudo em excesso é nocivo, pois se você acredita cegamente em alguma coisa você sufoca o próprio senso crítico, por outro lado, se tudo para você requer uma comprovação científica, isso por sua vez acaba neutralizando sua criatividade, seu sonho ou ideal, afinal de contas, pautar a sua vida e as coisas somente em coisas que hoje é possível é sinônimo de limitação.

 

A chave para tudo na vida é o equilíbrio!

 

010203