Qual a origem dos conhecidos ditos populares?

Certamente você já ouviu alguém verbalizando esses ditos populares para se referir a algo ou a alguma situação, porém sem saber exatamente o que significa e qual a origem do que  fala. No post de hoje, confira as expressões mais conhecidas e utilizadas até hoje:

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1. “Sem eira, nem beira”

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Muito utilizada popularmente na língua portuguesa, a expressão remonta uma curiosidade da arquitetura colonial portuguesa, é derivada do latim area, que quer dizer espaço de terra batida, lajeada ou comentada. Ser proprietário de uma eira significava ser detentor de terras, riquezas, status social e poder. A beira, era a aba das casas, ou seja uma extensão do telhado para proteção da chuva. Quem tinha somente eira, era pobre; quem possuía eira e beira, era considerado classe média: já quem tinha eira, beira e tribeira, eram os ricos. Essa expressão ficou popular devido à rima e também por fazer referência ao número cada vez maior de miseráveis pedindo esmolas aos ricos.

2. “Pagar o pato”

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No caso, quer dizer sofrer consequências de algo ou ser enganado.

Segundo a estória italiana de Giovanni Bracciolini (1380-1459), uma mulher “compra” um pato de um camponês, o pagamento: sexo. O homem, insaciável quer mais, mas a mulher nega. O marido dela chega no meio da discussão e quer saber o motivo de tanto escândalo. Para escapar, o camponês cobra do marido 2 vinténs que faltam para completar o pagamento. Preocupado com o jantar, o corno literalmente paga o pato.

3. “Segurar vela”

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Quem nunca ficou sozinho, acompanhando com um casal?

Na época da Idade Média, existiu um emprego cuja função era para funcionários mais jovens segurar velas para iluminar o trabalho dos mais experientes em lugares escuros. Ou também para iluminar o quarto dos patrões “naquela hora”, porém o empregado deveria ficar de costas para não ver o que se passava.

4. “Pão-duro”

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Deriva de uma peça teatral de Amaral Gurgel, que relata a história de um mendigo que viveu no Rio de Janeiro no século XX, que esmolava pelas ruas, pedindo qualquer coisa, até mesmo um pedaço de pão duro. Quando o miserável veio a falecer, descobriram que era dono de imóveis, acumulava um imenso patrimônio e possuía muita riqueza.

5. “Onde Judas perdeu as botas”

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Existem duas versões.

Numa delas, Judas, o Errante, era um sapateiro que deixou seu trabalho de lado para empurrar Jesus Cristo enquanto levava a cruz, por tal pecado teve que vagar pelo mundo afora. Na outra versão, Judas, o apóstolo foi condenado a vagar para sempre por ter traído Jesus.

6. “Quintos dos Infernos”

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Na época do Brasil colonial, o quinto era um imposto português que correspondia a 20% do ouro extraído. Quando os navios chegavam em Portugal, os portugueses exclamavam: “Lá vem a nau dos quintos dos infernos”.

7. “Pé-rapado”

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Essa é uma expressão um tanto quanto preconceituosa, que significa não ter dinheiro algum. No Brasil Colônia, os mais afortunados andavam a cavalo ou em carruagens, quem era pobre sequer tinha um sapato, e como o chão não era calçado, o barro da terra grudava em seus pés, então, antes de entrar nas casas dos seus senhores precisaria tirar o grosso da sujeira raspando o pé com uma faca.

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