Newton, místico e esotérico

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Não existia, no tempo de Newton, a distinção atual entre ciência e misticismo. Mas mesmo na época, as pessoas já olhavam com maus olhos e desconfiança para a pseudociência. Tanto que o primeiro biógrafo de Newton preferiu omitir esse lado esotérico na obra, em 1752. Afinal, pseudociência, charlatanice e esoterismo, não cairia bem ao grande gênio científico, não é mesmo?

Em 1936, foi encontrado um lote de manuscritos, com mais de 200 anos, que pertenciam ao gênio. Mas nos documentos não haviam estudos sobre física e astronomia, e sim teorias sobre como transformar metais em ouro.

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Na década de 1670, Newton resolveu isolar-se da comunidade e se dedicar aos estudos da alquimia e à analise do Antigo Testamento. Passava dias misturando substâncias em panelas e cadinhos. Em 1693, acreditou ter encontrado a fórmula e descreveu-a:

Podeis multiplicar cada pedra quatro vezes porque é bom para usos mágicos.

Quando morreu, em 1727, Newton deixou uma biblioteca de 138 livros de alquimia e outros 31 de química, provavelmente a mais extensa biblioteca sobre pseudociência.

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Além da alquimia, Newton era obcecado por prever grandes acontecimentos do cristianismo. Reconstruiu a planta do Templo de Salomão, acreditando que nela encontraria sinais de quando Jesus Cristo voltaria à Terra. Com base em seus cálculos, o físico acredita que em 2370 haverá a ressurreição e o Juízo Final.