Mitos que o mundo todo acredita #2

Antes de mais nada, não leve o título ao pé da letra, é apenas força de expressão, obviamente as pessoas possuem crenças diferentes, então por "todo mundo" entenda "muitas pessoas pelo planeta".

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Não importa se você nasceu no Brasil ou na Índia, ou se é católico, muçulmano ou hindu, existem alguns mitos no mundo que transcendem fronteiras e religiões, pois eles fazem parte de quase todas as culturas existentes:

Ressuscita novo

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Ressurreição

Antigas histórias falam de um ser importante, que veio para a Terra, anunciado por uma estrela no céu. Esse deus, em nosso mundo, acaba sendo morto pela traição de um amigo próximo e depois seu corpo é escondido por um pequeno período de tempo. Após alguns dias, o salvador morto retorna do mundo dos mortos, em uma ressurreição milagrosa para subir aos céus, onde seria o juiz do mundo e reinaria para toda a eternidade.

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Você pode deduzir que estaríamos falando de Jesus no parágrafo acima, mas não! Essa é a história de Osíris, deus egípcio que ressuscitou dos mortos para simbolizar sua promessa de vida eterna após a morte.

A primeira “aparição” de Osíris na cultura egípcia é da quinta Dinastia, ou seja, sua história é de, pelo menos, 2500 anos antes das lendas sobre Cristo surgirem.


Osíris

Mas essa história de ressurreição de divindades não para por aí, existem muitos exemplos disso, sendo os mais famosos: Baal (divindade do Oriente Médio), Melqart (divindade fenícia), Adonis (mitologia grega), Eshmun (deus fenício), Tammuz (deus mesopotâmio) e mais alguns. Além disso, ainda existem as divindades femininas, com Isthar, Perséfone e Bari, que também morreram e voltaram a vida, exatamente como Jesus.

 

Desmistificando o mito

Histórias de pessoas ressuscitando existem em todos os cantos do mundo, cada uma invocada por um deus ou crença, mas faltam provas para sustentar esses relatos.

O maior problema das ressurreições vem dos diagnósticos de morte errôneos ou feitos por pessoas não especializadas. Uma pessoa, mesmo que sofra uma parada cardíaca ou respiratória, não necessariamente morreu. Ou seja, alguém pode ficar muito tempo sem respirar e não morrer ou mesmo ter o coração parado por um longo período, sem que haja o falecimento.

A morte de verdade é caracterizada pela morte cerebral, onde uma série de exames específicos devem ser feitos para constatar o falecimento de uma pessoa. O mesmo exame, que inclui várias manobras que obrigam um cérebro vivo a reagir, precisa ser repetido, com um intervalo de seis horas, por outro médico. Somente assim a morte pode ser diagnosticada com certeza.

Antigamente, as ditas ressurreições eram mais comuns, pois os exames para diagnosticar a morte eram menos rigorosos e também porque paradas cardíacas e respiratórias podiam ser diagnóstico de morte. Esses problemas não significam morte, pois uma pessoa, com a ajuda correta, pode se recuperar totalmente nesses casos.

Após a instituição do diagnóstico de falecimento por morte cerebral, nenhuma pessoa ressuscitou dos mortos. E agora, será que no passado realmente houveram ressuscitações ou foram apenas enganos que foram aumentando sua proporção conforme a história era passada adiante? Se apenas seguirmos a lógica a resposta fica clara.