Segundo o Google, cerca de 40 países já controlam o conteúdo online através de filtros e censuras e, nos últimos anos, 19 leis que ameaçam a liberdade de acesso dos internautas foram aprovadas.
Tudo isto na realidade faz parte de uma reformulação na rede que de fato já vem sendo estudada há tempo e recentemente culminou em um encontro da União Internacional de Telecomunicações (UIT), nesta segunda-feira, dia 3 de dezembro, em Dubai.
Na reunião foram discutidos assuntos que envolvem o futuro da internet, mas infelizmente a UIT conta apenas com a participação de governos que têm, quase que majoritariamente, interesse em controlar o acesso do conteúdo online por parte de seu povo, com isso Internautas, engenheiros de computação e empresas que trabalham com internet não tem voto, além disso, a UIT é sigilosa e suas propostas são extremamente confidenciais.
Todavia, o Google revelou que muitas dessas propostas conferem aos governos o direito de cortar o acesso à internet, cobrar encargos para que serviços como o YouTube, Facebook e Skype entrem nos países, o que comprometeria a liberdade e o acesso à informação, principalmente em países emergentes.
Para que isso não ocorra, muitas pessoas e empresas online criaram iniciativas solicitando a participação dos internautas, para que estes se manifestem em relação a UIT, fazendo com que usuários e construtores da web também tenham poder de decidir o futuro da internet.
Para tal, diversos sites estão inserindo formulários para que os internautas opinem sobre a liberdade na internet. Concomitantemente, outra iniciativa está se disseminando pelo Twitter, através da hashtag #freeandopen.
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