Os maiores “snipers” da história

Ser soldado é algo extremamente difícil, mas ser um atirador de elite pode ser a profissão mais complicada do mundo, pois além de todas as habilidades normais de um guerreiro, eles precisam de uma calma e concentração fora do normal, afinal, na maioria dos casos, eles tem apenas uma chance para fazer certo:

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3 dias, 1 tiro

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No mundo dos atiradores de elite ser uma lenda é algo praticamente impossível, afinal, ser melhor do que os melhores do mundo é para poucos. Carlos Norman Hathcock II é a exceção a regra. Ele é uma lenda, que conseguiu completar uma das missões mais difíceis da história militar, além de ter 93 mortes confirmadas durante os anos em que serviu o exército americano.

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Durante a guerra do Vietnã, Carlos tinha como missão matar o general de um quartel inimigo. O problema é que essa base ficava cercada por inimigos 24 horas por dia, em um raio de 2 quilômetros. Sem outra opção, ele inciou o trajeto. Durante três dias, Carlos rastejou, centímetros a centímetro, avançando lentamente. Em algumas ocasiões, ele foi salvo por sua camuflagem, pois os inimigos passavam a centímetros de seu corpo.

Com uma paciência fora do normal, ele atravessou os dois mil metros, se posicionou a noite e atirou um único tiro, acertando o general no peito. A missão, que a esse ponto era praticamente suicida, ainda estava no meio, pois ele precisava voltar. Sem outra opção, Carlos deitou no chão e começou a rastejar novamente. Em vez de sair correndo, ele teve calma e refez todo o caminho de volta, fugindo sem ser encontrado.

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De volta ao EUA, ele foi chamado para abrir uma escola de atiradores de elite e seu feito lendário lhe rendeu até mesmo um rifle, que recebeu seu nome.

3 segundos de viagem

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Por mais rápida que seja uma bala, ela leva um certo tempo para ir do cano da arma até o alvo, e quanto maior a distância, maior o tempo, assim como as chances de erro. Quando os alvos passam a barreira dos mil metros, as coisas começam a ficar bem complicadas, pois a bala pode levar segundos para atingir o alvo. Além disso, ela sofre influência do vento e mudanças de posição do inimigo podem transformar o tiro perfeito em um grande erro. Dependendo do vento e da distância, uma bala pode fazer uma curva com mais de dez metros.

Levando em conta todas variáveis, Craig Harrison conseguiu realizar um feito que entrou para o Guinness. Ele é o único homem a acertar um tiro a mais de 2,4 quilômetros de distância. E isso não foi em nenhum ambiente controlado, com todo o suporte. Ele realmente matou um inimigo a essa distância no meio da batalha. A bala dele levou 3 segundo para chegar ao alvo, ultrapassando em 900 metros a distância recomendada pelo fabricante do rifle usado.

1 tiro, 6 mortos

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Apesar de não ter seu nome divulgado, um atirador de elite britânico entrou para a história com um tiro que parecia coisa de videogame. Durante uma missão no Afeganistão, o atirador avistou alguns insurgentes do talibã carregando explosivos junto ao corpo. Com a mira perfeita, ele acertou o gatilho da bomba, que explodiu e matou 6 inimigos de uma só vez.