Lendas urbanas que ainda causam medo #3

A lenda do violeiro que tocava rio abaixo

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Reza a lenda que no norte de Minas, às margens do Rio Urucuia, nas noites de sexta-feira, próximo à meia-noite, um misterioso pirangueiro descia rio abaixo em sua canoa, ponteando sua viola em uma afinação desconhecida na região até então.

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A população ribeirinha tratava de fechar as janelas de suas cabanas e se punhavam a rezar ao ouvir o ponteado daquela viola misteriosa... um ponteio diferente... um "toque" nunca antes ouvido que enchia aquele povo simples de pavor e admiração pois a viola sempre foi um instrumento típico do meio rural desde os tempos da colonização. Foi trazida de Portugal para o Brasil pelos primeiros colonizadores e Jesuítas que utilizavam seus acordes harmoniosos em cantigas de roda e cânticos religiosos. Mas naquela região do Urucuia algo de sobrenatural estava acontecendo...

Aquele "violeiro" não era deste mundo... ninguém em sã consciência desceria religiosamente nas noites de sexta-feira rio abaixo ponteando a viola naquela escuridão com tanta naturalidade e maestria... Logo boatos começaram a circular: o misterioso violeiro não era ninguém mais que o próprio "dito cujo", o "capiroto", o "tinhoso" em pessoa que descia rio abaixo à procura de violeiros com coragem suficiente para desafiá-lo... ou quem sabe à procura de moças desavisadas, apaixonadas pelo ponteio da viola que até hoje "encanta" tanta gente...

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Mas o fato é que os violeiros daquela época remota acabaram "pegando de ouvido" aquela afinação e a batizaram de "afinação rio abaixo" ou "afinação do capeta" como alguns preferem... Em todas as regiões do Brasil, várias afinações foram criadas, algumas "alteradas" ou com diferentes nomes, mas nenhuma possui o "encanto e o mistério" da afinação rio abaixo.

 

O pequeno aluno

Alguns anos atrás, em uma escola, um jovem aluno brincava junto aos demais colegas no pátio durante o intervalo. Todos beiravam os dez ou onze anos.

Enquanto as crianças brincavam, uma das vigas de sustentação despencou e caiu sobre o pequeno menino. Os outros alunos corriam e gritavam para todos os lados. O cérebro do pequeno espalhou-se pelo chão inteiro. Infelizmente a engenharia do prédio havia sido falha e causou a morte de um inocente.

Anos após o acontecido, as crianças ainda estudam nesta escola, onde murmúrios de vozes e ruídos espalham-se até hoje. A escola se situa ao lado da pracinha da cidade e do lado também de uma quadra de esportes. À noite, as pessoas que passam por ali juram ouvir o barulho de uma criança jogando futebol e até por vezes, dizem ver um menininho correndo para lá e para cá.

 

Ilha das Bonecas

A ilha das Bonecas ou também conhecida como a ilha das bonecas mortas, é uma ilha no México com bonecas por todos os lados, presas nas árvores, empaladas em gravetos ou enforcadas nas casas...

 

Julián afirma que a garota o perturbava e descobriu uma forma de afastar o espírito dela, prendeu bonecas nas árvores e na casa dele. Logo todos os moradores começaram a pendurar bonecas nas árvores com medo do espírito. Bonecas perdidas, velhas, esquecidas por visitantes. A maioria com um olhar assustador e penduradas como se estivessem mortas... 
 
 
Julián Santana Barrera morreu em 2001 aos 50 anos, afogado...

 

Adaptado de sobrenatural