O lado negro de The Sims: Brincando de Deus

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O que você lerá a seguir é uma creepypasta, ou seja, uma lenda urbana moderna difundida pela internet, por fóruns, e-mails e redes sociais. Normalmente podem ser fictícias, sem provas ou fontes confiáveis, ficando assim apenas como um conto de terror, mas… e se forem reais?

Na edição de hoje contaremos a história de Jéssica e sua experiência com o famoso game, The Sims.

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Para ampliarmos a sensação de suspense inserimos uma trilha para ser tocada acompanhado a leitura (não sejam covardes).

https://minilua.net/wp-content/uploads/2013/09/The-Sims.mp3

Meu nome é Jessica, tenho 20 anos e sempre fui viciada em the sims, mas tinha algo que eu gostava mais no the sims era ver os acidentes acontecerem.Nunca pensei que isso me afetaria de alguma forma mas me afetou e muito.Mas vou contar minha historia para vocês.

Quando eu tinha 11 anos, meu primo veio morar com a gente, por que aconteceu algo meio inusitado com sua familia, seu irmão e pais morreram de causas não naturais, a polícia quando investigou o caso falou que foi um acidente doméstico, mas o mais estranho é…como pôde todos morrerem pelo mesmo motivo?

Meu primo quando chegou em casa só tinha as roupas dele e um CD do the sims que ele achou dentro de uma disqueteira, ele nunca falou aonde tinha encontrado ela, ele só disse que era o único seu jogo favorito, quando eu olhava nos olhos dele um vazio não parecia nada humano.

Mas, eu ainda acredito que ele não é uma pessoa ruim algo me diz que ele só está querendo ser salvo de alguma coisa muito ruim que atormenta.Sempre que olho uma aura negra está em cima dele.

Dois anos se passaram e ele ainda era uma pessoa muito reservada, eu perguntava, tentava conversar com ele, mas ele só falava:

- Faça a gritaria parar! Por favor!

Isso acontecia sempre que eu tocava no assunto sobre os pais dele e o seu irmão e o seu humor mudava não era nem de perto o mais amigável de todos.

Uma vez uma amiga e eu estávamos conversando sobre jogos e ela comentou sobre o the sims, aquele típico jogo de menininha onde você construía sua casa, mudava o rosto e corpo dos personagens e eu sempre fui apaixonada por essas coisas, principalmente quando podia reproduzir os personagens com minhas características.

Quando eu acordei no dia seguinte meu primo entrou no quarto e perguntou:

- Ei Jé, quer jogar the sims comigo?

Eu fiquei impressionada e logo vi uma chance de saber um pouco mais sobre ele e saber o que aconteceu.

Sentamos no computador, ele me ensinou como instalar, fazer os personagens e notei que quando cliquei no jogo para abrir um leve chiado das minhas caixinhas de som eu não prestei atenção na hora, talvez pudesse ser algum detalhe importante que deveria ter me tocado antes começar a acender o pavio de meu vício.

Comecei criando a minha família e claro adicionei meu primo, eu pensei que ele ia surtar por que ele sempre foi fechado e nunca quis interagir e sempre que o colocávamos dentro de algum plano da família como viagem a parques ou até mesmo sair para tomar um simples sorvete ele falava que não tinha vontade de sair da cama, como se ele estivesse sentindo culpa de alguma coisa.

Quando começamos a jogar ele me ensinou sobre como comprar e até mesmo sobre os códigos de dinheiro, seria muito bom na vida real aparecer uma caixa de texto e digitar klapaucius e !;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!; e fazer nossas contas bancaria explodirem de tanto dinheiro, outra coisa que me deixava preocupada era que meu primo quando me via jogando sempre falava para eu colocar ele para fazer a comida e sempre manter os outros membros da família longe, eu atendi ao pedido dele.

Sempre que eu executava o jogo, o chiado se repetia parecia mais uma voz mesmo como se estivesse dizendo:

- Fique Longe!

E cada vez mais parecia mais alta e às vezes eu evitava jogar por que não queria esse chiado ecoando na casa e cada vez um frio na espinha subia.

A minha amiga Claire veio em casa ver o the sims, eu resolvi adicionar ela como membro da família, pois eu a considerava como irmã e como conhecia ela há bastante tempo sempre soube que ela não era boa cozinheira logo não coloquei nenhum tipo de habilidade dessas para ela.

Enquanto criava a personagem dela conversava falando o quanto mal ela cozinhava e sempre gargalhávamos sobre isso, lembro até mesmo uma vez quando ela conseguia sempre queimar um pano de prato quando ligava o forno, inclusive eu fiz a brincadeira que queria não ter feito e essas foram umas das ultimas palavras:

-Um dia você vai acabar tacando fogo na cozinha assim.

Como queria não ter dito nada disso.

Alguns dias se passaram, meu primo me contava mais sobre o jogo, mas ele sempre repetia as mesmas coisas quando eu começava a jogar:

- Cuidado! Pessoas morrem.

O que ele quis dizer com isso? Sim é um jogo de simulação, é comum em jogos personagens morrerem certo?

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Eu quis saber como que funcionava esse negócio de morte, eu fiz um jogo novo, uma casa nova e um personagem novo. Tinha um menino da escola que ele sempre me zoava, vivia me importunando, inclusive coloquei até o nome desse menino nele.

Digamos que eu maltratei muito ele por um tempo, deixava sem tomar banho, sem comer até mesmo não deixava ir ao banheiro.

Alguns dias depois ele chegava às vezes na escola fedendo demais ou ate mesmo morrendo de fome ele falou que nunca cozinhava, pois a mãe dele não o deixava por os pés na cozinha.

Ao chegar a casa, eu resolvi entrar no jogo e fazer um teste, de propósito eu o coloquei na cozinha para preparar algo para ele comer, ele foi direto ao fogão e a um piscar de olhos o fogão estava em chamas e o fogo se espalhava rápido eu o vi morrendo, por um momento fiquei desesperada não sabia o que fazer, mas falei para mim mesma:

- isso é só um jogo isso não é real, é ridículo eu ficar preocupada a toa.

Quando de repente a morte apareceu para levar a alma dele, ela não fez como em todos os jogos levou e foi embora, ela ficou cerca por 5 minutos, quando olhava para o relógio esses 5 minutos se tornavam 10.

Ele apenas ficava parado lá, quando eu pensei em fechar o jogo o chiado na minha caixa de som voltou e algo ecoou como:

- Você não devia ter brincado com isso.

E de repente um grito de dor. Meu primo escutou e entrou no quarto ele me olhava friamente e falou:

- Você fez? Não fez? E pelos seus olhos eu sei que sim e você acabou de entrar em um caminho sem retorno.

Após essa cena de filme de terror eu desliguei o computador, deitei na minha cama e comecei a imaginar o que era aquilo, muitas perguntas vieram na minha cabeça, será que eu o matei? Um jogo mesmo poderia fazer algo assim?
Meu primo me olhava com uma cara que não era de repressão, mas de pena e com o sentimento de livrar de algo… pelo menos foi o que me pareceu, que ele se tivesse se libertado.

Meus olhos começaram a pesar, eu lutei para deixa-los aberto e na terceira vez eu apaguei nessa noite eu tive um sonho de repente uma multidão estava a minha volta, alguns pareciam queimados, outros pálidos como fantasmas.

Acordei com meu primo me sacudindo, ele olhou para mim e falou:

- Você sonhou com pessoas mortas não é?

Eu o respondi:

- Como você sabe disso?

Ele sentou do lado da minha cama e começou a me contar a seguinte historia:

Eu também comecei a sonhar com pessoas, também as mesmas pessoas sempre, mas a diferença é que depois que meus pais os morreram também começou a aparecer, desde então eu nunca mais dormi por que eu não aguentava ver mais essas pessoas nos meus sonhos e gritando, chorando, crianças procurando os pais, hoje em seus sonhos eles estavam em silêncio, amanhã os gritos vão piorar e mais. Eu não quis dormir mais, estou buscando alguma resposta, do que seria, o por que eu sonho com essas pessoas que eu não conheço. Mas… depois que você começou a jogar, os sonhos começaram a desaparecer.eu  só digo que você deve parar, antes que seja tarde demais.

Eu tinha muitas perguntas para fazer, como onde ele tinha conseguido, por que ele fez aquilo, se eu estou morando com um assassino em série, gostaria pelo menos de uma chance de me defender ou pelo menos de destruir o computador.

Desliguei o computador, deitei na minha cama e comecei a pensar, por que não usar esse tipo de poder para algo maior, punir aqueles que a lei não o faz?

Tentei não pensar muito nisso… pensei em parar por um tempo de jogar para ver se os sonhos não me atormentariam por mais tempo. Infelizmente eu estava redondamente enganada, as coisas foram piorando, eles não queriam mais só gritar, eles queriam me tocar como se estivessem buscando uma saída do sofrimento eterno cujo foram aprisionados, resolvi fazer um teste.

Peguei um jornal local onde aparecia noticias de assassinos, estupradores, pedófilos e outras escórias do mundo.

E o primeiro nome para testarmos foi Billy Jenkins, 55 anos, ele foi acusado de matar duas pessoas e ainda estuprar a esposa de uma das vitimas, ele saiu da prisão em menos de dois meses por que era amigo de um político da cidade. Ele atualmente para o prefeito como secretário e você pergunta como um verme desses consegue um cargo assim?  Não precisamos nem ser detetives para decifrar isso.

Puxei minha cadeira, sentei no computador e automaticamente o jogo se iniciou eu não cliquei em nada, foi como se ele quisesse que eu fizesse isso o jogo abriu e uma janela apareceu escrita:

E depois essa janela fechou e o jogo começou, eu criei uma casa pequena, o pus dentro dela e coloquei bastantes objetos elétricos pela casa, ela era repleta de abajures, sons, tomadas e fazia ele constantemente mexer em cada um deles até eles quebrarem e causar um “pequeno acidente”. Demorou mais ou menos uma hora para acontecer alguma coisa, um abajur começou a piscar, eu o mandei usar o abajur e então aconteceu, após a cena de ver o personagem ser eletrocutado fiquei pensando se teria funcionado, era algo que eu gostaria de ter certeza.

Após a cena em que morte aparecia para levar o corpo dele  apareceu aquela  tela e com isso:

Eu escolhi que não, eu não estava com vontade de ter mais assassinos nos meus sonhos, mas eu acredito que cedo ou tarde eu teria que levar adiante isso. Clicando em não apareceu isso:

Em seguida o jogo se fechou um ruído novamente começou a sair das minhas caixas de áudio do computador, meu computador desligou sozinho e não me deixou fazer mais nada depois de eu ter clicado em não, resolvi levar ele a um técnico, mas quando eu fui puxar os cabos para desligar o ruído ficou mais alto e uma voz gritou: NÃO DESLIGUE!

Por um momento pensei que fosse alguma brincadeira de mau gosto do meu primo, apesar de que eu tenho quase certeza de que não foi ele por que ele já passou por muita coisa para brincar com isso.

Acendi um cigarro, fiquei olhando para a janela e tentei me acalmar um pouco, logo mais no jornal da televisão o apresentador comunicou que o secretário do prefeito, Billy Jenkins foi encontrado em casa eletrocutado após ter retirado uma lâmpada do seu abajur.

E foi nesse momento vi o que eu poderia fazer o poder que eu tinha dentro do meu quarto, controlar o destino das pessoas, acabar com meus desafetos, algo dentro de mim nesse dia me mudou completamente.

E o mais interessante é que eu estava eu gostando disso.

Dois meses depois se passaram, comecei a juntar jornais antigos sobre assassinos, fotos de criminosos procurados, meu primo fazia o mesmo sem me questionar, será que ele tinha a mesmo senso de justiça que eu?

Não me importava, eu só gostaria de ver aqueles que causaram algum tipo de sofrimento pagar pelos seus crimes, eu quero viver em um mundo onde não precise mais ver injustiça, mesmo que eu tenha que viver sozinha.

Começamos todo dia limpar um por um, cada criminoso escondido aparecia de repente nos jornais, como se houvesse algum tipo de doença que causasse acidentes, era assim que foram chamadas essas mortes, a epidemia dos acidentes, empresas de aparelhos elétricos recebiam multas, algumas tiveram que fechar porque não conseguiam explicar como que os aparelhos delas matavam pessoas, ou como fogões de repente transformavam a casa em um festival de quatro de Julho.

Devo admitir que as coisas para mim não estivessem também muito comuns, cada morte que acontecia, uma nova mancha aparecia no meu pescoço, a cada morte um ponto novo aparecia em meu pescoço, eu sentia um peso e durante a noite nos sonhos eu sempre sonhava com alguém apertando ele, me deixando sem respirar e até mesmo me impedindo virar para trás e ver quem estava segurando meu pescoço.

Contei isso para meu primo, ele disse que isso nunca havia acontecido com ele, isso me fez pensar, como assim nunca tinha acontecido?  Acho que pelo meu bem estava na hora de dar um fim nisso. Antes de tentar retirar meu computador ouvi novamente o mesmo grito: NÃO DESLIGUE. Meu primo estava com um olhar morto e de boca aberta como se estivesse preparado para me engolir, não dei atenção arranquei meu computador com todas minhas forças, não ligando para cabos, tomadas ou até mesmo o cd o peguei junto, levei para o meu quintal, meu pai guardava um galão de gasolina para caso houvesse alguma emergência, quando eu voltei com o galão de gasolina meu primo estava na frente do computador com os braços abertos e disse:

- Você não pode acabar com isso, eu não criei isso tudo só para uma fedelha maldita queimar tudo e acabar com o trabalho que tivemos você não vê? Nós podemos limpar o mundo inteiro com isso. E a única coisa que iria custar era a sua vida, pense comigo acabar com a escoria do universo somente em troca da vida de uma pessoa inocente?

Nesse exato momento meu pescoço começou a ser apertado novamente, eu resisti empurrei meu primo no chão e joguei gasolina no computador e nele também e enquanto ele ardia no fogo, eu o respondi:

- Eu nunca me importei com quem eu matava sim eles foram uma escória e agora te pergunta e depois que eu morrer, buscará outra inocente para usar? Continuara tudo a mesma coisa e vou parar com isso agora.

Fiquei feliz em ser uma fumante viciada, atirei meu isqueiro no computador e os dois queimaram, eu não senti nenhuma pena do que tinha feito, por que acreditei que fiz a coisa certa.

Uma vizinha assistiu tudo e chamou a policia, fui encaminhada para um reformatório como eu ainda era menor de idade, mas aos 18 acabei sendo encaminhada para uma prisão e é onde estou hoje, acredito que ninguém vai encontrar essa história depois que eu me suicidar.

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Minhas palavras finais sobre isso? Eu não me arrependo de nada.

Fonte: MedoB

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