O incrível mundo dos cavaleiros #3

Do mundo real a fantasia, os cavaleiros sempre fizeram parte da história. Durante muitos anos eles foram o ápice do campo de batalha e fizeram fama, que até hoje ainda ecoa em filmes e livros. Mas como era a vida desses grandes homens que entregavam tudo para manter a honra?

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Os grandes torneios

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Quase todo filme que fala de cavaleiros mostra eles duelando em torneios, seja em batalhas individuas ou em grupos, e até mesmo lutando nas famosas justas. Tudo isso realmente era uma prática comum entre os guerreiros, pois apesar de terem vivido em épocas conturbadas, nem sempre havia uma guerra para ser lutada.

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Os primeiros torneios eram ocasiões comemorativas, mas foram ficando cada vez mais sérios. Muitos cavaleiros morriam neles, pois eram usadas armas afiadas e as vezes inimigos se encontravam em batalha, que costumava ser decidida em uma luta até a morte. Vendo seus guerreiros morrendo, a Igreja Católica tentou proibir os torneios, mas o máximo que conseguiu foi fazer com que fossem usadas armas sem fio, porém, mesmo assim, as mortes continuaram.

Heráldica

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Com o número crescente de cavaleiros, era preciso que eles se identificassem de maneira simples e rápida, para que todos pudessem saber quem era inimigo ou amigo, mesmo a longa distância.

Assim nasceu a arte da heráldica, que é a criação de escudos e brasões. No início, a ideia era a criação de brasões simples, que pudessem ajudar os cavaleiros e identificarem, de maneira rápida, amigos na batalha, mas conforme o tempo foi passando, os escudos ficaram mais complexos e cheios de desenhos, deixando um pouco de lado a praticidade da identificação.

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A queda dos cavaleiros

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Por mais bem treinados e poderosos que fossem os cavaleiros, eles tinham alguns pontos fracos: Eram lentos e precisavam estar perto do inimigo. Por isso os castelos da época começaram a fazer algo muito simples, mas engenhoso, que acabava com a possibilidade de uma invasão feita por cavaleiros. Os defensores criaram escadas em espiral no sentido horário, isso fazia com que os cavaleiros tivessem dificuldade de subir e lutar com a mão direita.

E, por volta do século XII, surgiram as bestas, um tipo de arco muito mais poderoso e leve, capaz de disparar flechas a mais de 300 metros. Essa simples arma podia derrubar dois cavaleiros por minuto, porque as flechas perfuravam até mesmo as mais resistentes armaduras. Dessa maneira, os poderosos cavaleiros foram perdendo seu espaço no campo de batalha, afinal meia dúzia de besteiros podiam exterminar uma tropa de cavalaria antes dela chegar perto.

Assim os gloriosos e poderosos homens de ferro da Era Medieval foram sumindo, tornando-se obsoletos e virando apenas uma imagem brilhante do que um dia foi o grande poderio militar do mundo.

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