A incrível ciência do dia a dia

Todos os dias nós fazemos milhares de coisas, desde uma simples caminhada até estudar assuntos complexos. Tudo isso é tão natural, que muitas vezes fazemos no “automático”. Mas para que tudo isso seja ainda mais bem-feito, a ciência dá uma mãozinha:

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Dar presentes

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Pensar em um presente para agradar alguém pode se tornar uma tarefa bastante complicada, mesmo que seja uma pessoa que conhecemos bem. Por isso, a ciência tem algumas dicas que podem fazer toda a diferença na hora de escolher o melhor presente possível.

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Pesquisadores da Yale University, chefiados por Nathan Novemsky, descobriram que o maior problema em presentar está na comunicação errada. Os presenteadores querem dar algo que pareça valer bastante. Já quem recebe o presente normalmente quer algo que seja conveniente e simples. Para entender melhor, vamos pegar um exemplo. Digamos que você deseje dar um presente a seu amigo e as opções são: um restaurante chique, mas que fica do outro lado da cidade ou uma pizzaria de rodízio barato, que fica na outra quadra.

Quem dá o presente, na maioria das vezes, vai escolher o restaurante chique, pois isso dá uma melhor impressão e aparenta ser algo de maior valor. Já o presenteado, segundo os dados da pesquisa, vai preferir a pizzaria, pois é mais conveniente e simples. Ou seja, o presenteador normalmente não entende o desejo do presenteado. Por isso, se estiver na dúvida sobre o que dar para alguém, escolha a coisa mais simples, em vez da mais chique.

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Outro ponto que a pesquisa descobriu é que surpresas não são boas. Quando alguém pede alguma coisa diretamente, muitas vezes o presenteador dá outro item, para surpreender ou tentar mostrar criatividade. Isso parece bom, mas os resultados do estudo mostraram que não. É sempre melhor dar exatamente o que foi pedido e, além disso, o preço não importa muito. Segundo a pesquisa, um presente caro causa praticamente o mesmo impacto do barato. Ou seja, um presente precisa ser simples, ser o desejo da pessoa e não precisa custar caro.

Estudar

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Estudar é uma arte dominada por poucos. Alguns aprendem melhor lendo sozinhos em casa, outros precisam ouvir um professor falando para captar a mensagem e ainda existem aqueles que só aprendem colocando “a mão na massa”.

Pesquisadores da Kent State University, chefiados por Dr. John Dunlosky, foram atrás do “estudo perfeito” e chegaram a uma conclusão simples. Para que o estudo surta melhor efeito em menos tempo, a pessoa precisa fazer três coisas. Primeiro e mais óbvio, a pessoa precisa estudar da maneira que melhor lhe prouver. O segundo passo consiste em fazer testes práticos sobre o que está estudando e por último, ela precisa fazer intervalos regulares. Tudo isso precisa ser planejado, assim o estudante aprende melhor e mais rápido.

A pesquisa também descobriu quais são os piores métodos de estudo e entre eles estão: ler um texto enquanto destaca partes importantes, criar um resumo, reler e criar palavras chaves para decorar coisas.

Ficar motivado

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Acordar todos os dias e enfrentar trabalho, escola, trânsito e todos os problemas da vida moderna é algo que necessita de uma motivação enorme. Na tentativa de criar um método que ajudasse as pessoas a levantar da cama, pesquisadores da University of Illinois descobriram a melhor maneira de se automotivar.

O método descoberto por eles parece estranho, mas os resultados comprovam a ideia. Segundo a pesquisa, a pessoa fica mais motivada quando escreve ou fala em voz alta, mas referindo a si mesmo na segunda pessoa. Ou seja, em vez de falar/escrever “Eu posso fazer isso”, o correto é “Você pode fazer isso”.

As pessoas que escreveram ou falaram suas frases de encorajamento (você pode inventar as suas) na segunda pessoa do singular, tiveram sempre um melhor desempenho nas tarefas para as quais se motivaram. Então, se estiver precisando ficar bem ligado e motivado para algo, como a se chamar de você.