Homem se infiltra em cidade fantasma com vulcão ativo. As fotos são impressionantes!

Há sete cidades que o governo indonésio estabeleceu como "zonas de desastre" e extremamente perigosas para habitação. Ficam extremamente perto do Monte Sinabung, vulcão ativo que ainda a solta fumaça, lava e cinzas.

Conheça:

Viver nestas cidades-fantasma é proibido; no entanto, Keow Wee Loong se atreveu a ignorar os avisos, entrando nestas aldeias para contar parte da história das pessoas que vivem por lá e foram evacuados por questões de segurança.

Você já se imaginou andando em uma cidade vulcânica? As fotos desse cara nos colocam nesta situação: de pé em um palco destruído e abandonado, com grama crescendo por todos os lados, atrás do Monte Sinabung com fumarolas que enchem a atmosfera de uma fumaça acinzentada. 

Antes de suas erupções fortes, em 2014, esta aldeia era habitada por 10 mil pessoas. Mas, agora, não há muitas se atrevendo a voltar para a cidade. Loong mencionou em uma entrevista à UniLad que:

ERA UMA CIDADE BASTANTE MOVIMENTADA, MAS AGORA QUE VOLTEI TUDO MUDOU. APENAS UM LUGAR VAZIO E MORTO. HÁ MUITOS PERTENCES PESSOAIS AINDA, NA CASA DE SEUS HABITANTES ORIGINAIS.

Loong visitou as aldeias GurukinayanSukanaluSigaranggangLaukawar Suka Mariah e a vila Semacem e Bekerah. Durante sua estada, ficou duas noites num dos lugares abandonados. Estava acompanhado da esposa Marta, que aparece em algumas de suas fotos.

Apesar do que parece, este par de intrépidos arriscou sua vida para tirar essas fotos. Após 400 anos de descanso, o Monte Sinabung tem constantes erupções desde 2010.

A frequência e a força das erupções são quase imprevisíveis.

Por isso, as pessoas foram evacuadas após a erupção catastrófica de 2014. Sete moradores morreram e, em seguida, dois socorristas.

Este vulcão faz parte de uma rede de 129 vulcões, localizados ao longo do Oceano Pacífico, que formam o Anel de Fogo do Pacífico, área de maior atividade vulcânica no planeta.

O Monte Sinabung pode entrar em erupção mais de sete vezes em um período de 48 horas, tempo que permaneceram o fotógrafo e sua esposa na aldeia abandonada, fazendo estas imagens surpreendentes que revelam caos e beleza em meio ao desastre.