A história por trás de fotos chocantes

As fotografias contam um pouco de nossa história, mostrando lugares, acontecimentos e diversas coisas que jamais poderíamos ver sem elas. Mas algumas dessas obras trazem um lado obscuro e sinistro do mundo:

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A cabeça japonesa

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Guadalcanal foi uma das batalhas mais brutais de toda a Segunda Guerra Mundial. Lá ocorreu a primeira grande investida dos aliados contra o Império Japonês em 1942. A luta por essa Ilha e as outras em volta foi sangrenta, durando quase um ano, tanto em terra quanto em mar.

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Os aliados sofreram muito, principalmente pelo fato do local ser uma mata fechada impenetrável, fazendo com que qualquer avanço fosse lento e maçante. Para deixar a situação ainda pior, haviam tantos mosquitos, que os soldados eram devorados vivos. Alguns insetos entravam em baixo da pele. Para solucionar isso, a vítima bebia até cair e tinha a pele cortada a faca.

A situação terrível fez com que os ânimos ficassem ainda mais exaltados e as batalhas já sangrentas tornaram-se matadouros humanos sem limites. Foram essas lutas sem regras que geraram essa imagem:

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A cabeça japonesa é uma fotografia assustadora, e mostra exatamente o que aconteceu naquela ilha durante as batalhas. Nela, o soldado japonês com o corpo mutilado e queimado, grita pela eternidade, com sua cabeça empalada em um tanque do seu país.

Erro sincero

Headlights In The Dark

Durante muitos anos, os americanos lutaram uma guerra no Iraque, tentando exterminar os terroristas locais. Isso gerou revolta, tanto dos verdadeiros inimigos, quanto do povo. Em muitos casos, as batalhas nas montanhas entraram nas cidades e antes que um governo local pudesse se estabelecer, os soldados americanos fizeram o papel de polícia.

Em uma patrulha a noite, logo após um longo conflito na cidade, alguns soldados americanos andavam no veículo quando avistaram um carro vindo na direção oposta. Com a tensão no ar, eles deram tiros de aviso para cima, tentando fazer o carro parar, mas por algum motivo isso não aconteceu. Ao contrário do esperado, veículo acelerou em direção aos soldados e sem outra escolha, temendo um ataque terrorista como muitos outros que ocorrem por lá nessa época, os soldados abriram fogo.

Após alguns momentos, o silêncio tomou a rua e algo pior do que o som de tiros tomou conta do ar. Lá de dentro do veículo fuzilado vinha o choro de uma criança...

Rapidamente, os soldados foram até o veículo, apenas para descobrir uma cruel verdade. Aquele carro era de uma família e dentro estavam uma mãe, um pai e seus filhos. Todos morreram levando dezenas de tiros, apenas uma das crianças sobreviveu:

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Agent Orange

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A guerra do Vietnã foi um dos momentos mais negros e desleais da história. O EUA, com todo seu poderio militar, estava invadindo um país que mal tinha o que comer. Essa desigualdade de forças fez com que o conflito se tornasse dramático, pois o desespero de um inimigo derrotado pelo medo fez com que muitas coisas estranhas acontecessem.

E apesar de todas as apostas estarem com os americanos, os vietnamitas conseguiram, com técnicas inteligentes e devoção sem fim, derrotar toda a sabedoria militar dos invasores. Isso fez com que os EUA apelassem para as mais desleais técnicas de guerra: ataque químico.

Uma das armas americanas nessa guerra de terror, foi a utilização de um veneno chamado Agent Orange. A ideia dessa substância era desmatar a floresta, matando plantas, e também deixar as pessoas do Vietnam sem ter o que comer.

Porém essa substância tinha um efeito colateral perverso. O veneno também ataca pessoas e, o pior, ele é capaz de destroçar crianças dentro da barriga da mãe. Isso gera os mais diversos problemas de saúde, que vão desde dedos faltando, até demência, hérnias e mutilações extremas.

O pior é que até hoje esse veneno ainda afeta as pessoas e o meio ambiente. Acredita-se que 4 milhões de vietnamitas tenham sofrido os males desse ataque e milhares de crianças tenham morrido antes de nascer ou recém nascidas. O governo americano jamais assumiu a culpa e as mutilações continuam, como mostra a foto abaixo, de 2006.

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