Guerra cibernética: mito ou realidade?

Acho que você já ouviu falar da famosa Guerra Fria que envolveu o mundo inteiro indiretamente, não é mesmo? Era uma guerra porque havia o conflito de interesses entre os EUA e a U.R.S.S., e fria porque não houve nenhum combate direto entre as duas potências da época. Mas a União Soviética acabou sendo destruída economicamente porque seus planos não deram certo.

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Já pensou viver todo dia sabendo que um ataque poderia ser lançado a qualquer momento?

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Felizmente, essa época acabou. Ou será que não? Já pensou se outro conflito como esse já estivesse ocorrendo? Pois bem, saibam que uma guerra invisível já ocorre bem embaixo de nossos narizes e, além disso, usa de um meio ao qual {728a2fe6-dc90-4655-b32a-c298ead82ac1}_bandeiraquase todos possuem acesso: a internet. Os principais conflitos ocorrem entre dois gigantes do mundo atual: EUA e China.

Mas não pense que se trata de um embate evidente, muito pelo contrário, o conflito ocorre nas sombras, sem ninguém ver e é feito por hackers, não pelos liberais, mas sim por aqueles que são contratados pelo governo para realizarem certos ataques. E toda essa teoria é fundada em relatos de supostos ataques virtuais feitos pela China aos EUA e vice-versa.

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Relatórios estado-unidenses mostram certo padrão de ação e ainda que instituições governamentais e universidades que fazem pesquisas de cunho bélico são os principais alvos. Os chineses – claro – negam, se defendem e acusam os Estados Unidos de igual invasão. O interessante é que investigadores canadenses descobriram uma rede especializada em identificar guerra cibernéticaos rastros cibernéticos do líder religioso Dalai Lama, bem como o de outros exilados tibetanos.

Recentemente, as acusações tornaram-se mais pesadas por parte dos americanos, pois segundo financiamentos feitos à consultoria norte-americana Mandiant, o prédio da foto abaixo é uma sede governamental da unidade 61398 do ELP – Exército de Libertação Popular – da China. Além disso, o grupo de hackers que foi identificado como RPT-1 que se instalou no prédio já teria atacado cerca de 140 instituições de todo o mundo, sendo a maioria dos Estados Unidos. Segundo especialistas internacionais em segurança virtual, a China quer mostrar que também tem grande poderio cibernético.

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A China, entretanto, alega que mais de 60% dos ataques contra sites governamentais foram realizados por IPs americanos. Com isso, a troca de farpas entre os dois países aumentou muito durante os últimos anos e fez com que o presidente Barack Obama prometesse atitudes drásticas contra isso.

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Mesmo com tantos atritos, essa tal guerra cibernética tomaria a proporção mostrada em diversos filmes, como a alteração/sabotagem de dados econômicos, militares, etc., e isso porque ambas as nações possuem tratados e comércios com a outra que pesam muito em sua economia. Por isso e por causa de outros fatores, uma guerra entre gigantes pode estar prestes a acontecer…

Estão preparados?

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