Grandes tragédias com final feliz

Durante nossa história não é difícil encontrarmos grandes tragédias, que deixaram a todos em estado de choque. Terremotos, tsunamis, atentados terroristas e muitas outras coisas ruins são comuns em nosso mundo e, apesar de toda a tristeza e problemas causados por elas, em algumas ocasiões esses desastres geram coisas boas.

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Katrina e o chumbo

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O EUA é conhecido por sofrer muito com furações e grandes tempestades. Uma das piores tragédias deles, nesse tipo de ocasião, foi o furacão Katrina, que matou duas mil pessoas e fez o estado de Nova Orleans ficar com 85% de seu território em baixo da água. Além de ter gerado um prejuízo de 80 bilhões de dólares e ter deixado diversas cidades destruídas.

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Mas, por outro lado, toda essa água e destruição gerou uma melhoria na saúde das crianças. O solo do estado de Nova Orleans sempre possuiu uma quantidade muito alta de chumbo, uma substância altamente tóxica para seres humanos. Após a passagem do furacão, as taxas de chumbo no solo caíram 39%, o que diminuiu também a concentração dessa substância no sangue das crianças, gerando uma visível melhora na saúde delas.

A tragédia da revolução

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Em 1919, a Índia ainda estava sob o domínio inglês, sendo uma colônia daquela nação. No dia 13 de abril, os indianos reuniram-se para protestar contra a prisão de alguns líderes. Como o toque de recolher estava instituído no país, o General Reginald Dyer ordenou que o exército disparasse contra o povo reunido na jardim, conhecido como Jallianwala Bagh. Durante dez minutos, a multidão foi alvejada por tiros de rifle disparados pelos soldados britânicos. Acredita-se que mais de mil pessoas tenha sido mortas, além de centenas de feridos.

O massacre gerou indignação em todos os lados. Gandhi cortou seu apoio a Inglaterra, o Secretário de Estado Inglês, Winston Churchill, um dos homens mais importantes da Inglaterra, repudiou o ataque e pediu justiça. Todas essas mudanças fizeram com que a revolução se tornasse ainda mais forte, culminando em uma separação total da Índia, que tornou-se independente anos depois.

A prova da deriva

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Em 1912, a Inglaterra desejava reivindicar o Polo Sul como seu. Para isso, eles enviaram Robert Falcon Scott, que além de tomar o local, iria em busca de algumas amostras de rochas para estudos posteriores.

Infelizmente, a equipe de Robert foi pega por uma tempestade, lhe deixando isolados no meio daquele inferno branco. Sem escapatória, todos os aventureiros acabaram morrendo no gelo, a apenas 12 horas de viagem do local onde pretendiam estabelecer seu acampamento.

Depois dessa grande tragédia, outra expedição foi enviada para resgatar os corpos dos homens. Além dos cadáveres, foram achadas diversas amostras de rochas locais. E uma dessas pedras guardava o segredo que mudaria os rumos da ciência moderna.

Uma das rochas era, na verdade, o fóssil de uma glossopteris samambaia, uma planta que já havia sido encontrada na Índia, África e Austrália. Isso provou que, em algum momento, os continentes estiveram juntos e que estavam se afastando, pois seria impossível uma planta ter ido de alguns desses outros lugares para o inabitado Polo Sul. Isso, somando a outras evidências, abriram o caminho para o entendimento humano sobre a deriva continental e o movimento das placas tectônicas.