Europa: A Lua que pode ter vida

Um dos maiores desafios da humanidade no século XXI, é encontrar vida fora de nosso planeta, algo que nos ajudaria a entender melhor como o Universo funciona e se a vida é algo comum ou raro. E agora uma nova missão da NASA está trazendo grandes esperanças de encontrarmos vida fora daqui:

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As outras Luas

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Como o planeta Terra é relativamente pequeno e possui uma lua, era de se esperar que outros corpos celestes do Sistema Solar também tivessem seus companheiros. Mas, somente em 1610, a humanidade descobriu um satélite natural que não fosse a Lua. A descoberta, feita for Galileu, foi o primeiro de muitos passos que levaram ao encontro de vários outros satélites naturais.

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A lista atual de satélites naturais no Sistema Solar chega aos 180, mas está sempre mudando com novas descobertas. Marte possui duas luas, já Júpiter conta com 67 e Saturno possui 62 satélites naturais catalogados. Urano conta com 27 companheiros e Netuno fica com 14. Plutão, o ex-planeta, tem cinco luas. E ainda existem mais algumas luas em outros micro planetas existentes em nosso Sistema Solar.

As luas são classificadas em duas categorias: Regulares, que tem órbita no mesmo sentido de seu planeta e estão alinhadas com o equador; e irregulares, que podem estar girando em sentido contrário ao do planeta mãe e podem estar fazendo sua órbita fora da linha central do corpo maior.

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A Lua especial

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Apesar de existirem muitas luas, duas em especial chamam mais atenção, pois elas possuem alguns dos requisitos para abrigarem vida. A primeira é Titan, uma grande lua de Saturno, que possui uma quantidade de água enorme, mais do que toda a quantidade que existe na Terra, porém ela não apresenta as melhores condições para a existência de vida.

Já a lua Europa, de Júpiter, além de ter um pouco mais de água do que há na Terra, ela apresenta ótimas condições para a vida, sendo o lugar perfeito para visitarmos em busca de seres vivos.

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O Planetary Habitability Laboratory, que é da University of Puerto Rico, é capaz de medir o quanto um planeta é bom para abrigar vida através da quantidade de espaço habitável nele, levando em conta temperatura e pressão. Claro que isso se refere a vida microbiana, deixando de lado o habitat para vida complexa, como a humana. Mas esse estudo revelou (como mostra a imagem a cima) que a Europa é extremamente promissora.

Juntando esses dados com a enorme quantidade de água existente na Europa, a NASA decidiu que vai lançar uma missão, em 2030, para alcançar essa Lua. Nela será enviado um submarino, que terá a missão de entrar na crosta gelada da lua e mergulhar em suas águas líquidas, que ficam abaixo da superfície de gelo. Lá o submarino vai buscar evidências de vida local.