Esta é a primeira fotografia de um buraco negro! 3 milhões de vezes maior que a Terra

[nextpage title="Próximo"]

ANÚNCIO

Muito se fala sobre buracos negros e imagens também foram feitas através do computador ou simplesmente usando a imaginação de como esses misteriosos poços gravitacionais poderiam ser, capazes de devorar galáxias inteiras, o que faz com que Thanos pareça uma criança.

A fotografia foi capturada pelo Telescópio Event Horizon, onde 200 cientistas participam com 8 radiotelescópios localizados em diferentes partes da Terra, e nos mostra um buraco de 40.000 milhões de quilômetros; para lhe dar uma ideia, é 3 milhões de vezes maior que o diâmetro da Terra.

ANÚNCIO

Esta fotografia, que parece simples, exigiu muitos anos de pesquisa e confirma a existência desses buracos e seu enorme tamanho. Nesta foto você está observando algo que é muito maior do que todo o nosso sistema solar conhecido, cuja gravidade é tão extrema que não permite nem a luz escapar. Algo impressionante!

Este buraco está localizado na galáxia M87, na constelação de Virgem, a cerca de 500.000.000.000.000 quilômetros da Terra. Não há erro nesse número, nem nos zeros.

ANÚNCIO

Clique em "Próximo" para ler o restante do conteúdo da postagem. [nextpage title="Próximo"]

Heino Falcke, da Universidade Radboud, na Holanda, e um dos primeiros a propor este projeto, comentou em uma entrevista para a BBC: "O que vemos na imagem é maior do que todo o nosso Sistema Solar. Tem uma massa que é 6,500 milhões de vezes a massa do Sol. E acreditamos que é um dos buracos negros mais pesados ​​que existem. Ele é um monstro absoluto, o campeão dos pesos-pesados ​​dos buracos negros do universo."

Desde 1993, Falcke concebeu a idéia ao estudar um doutorado, mas ninguém acreditou nele, é muito difícil de capturar a imagem, em primeiro lugar, porque a distância seria fazê-los parecer como uma pedra na lua, para nos dar uma ideia do tamanho da imagem, e porque os efeitos originados na luz não permitiriam uma fotografia clara. Além disso, era necessário encontrar um do tamanho disso, porque, se fossem menores, seria impossível detectá-los.

Para superar esses obstáculos, foram instalados telescópios capazes de detectar emissões de rádio, com os quais a imagem histórica foi finalmente alcançada. Para isso, foi necessária uma contribuição de 50 milhões de dólares de várias instituições científicas nos Estados Unidos e na Europa, bem como algumas agências de pesquisa na Ásia.