Considere essas 7 dicas para vencer o desemprego na terceira idade

Ninguém dúvida de que ainda há uma série de preconceitos com os idosos no mercado de trabalho. Porém, essa é uma realidade que está mudando. Assim sendo, confira essas dicas para conseguir destaque e vencer o desemprego na terceira idade.

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Seja para encontrar um novo trabalho, uma nova função ou para saber a hora de trabalhar menos ou até mesmo parar de fazer aquilo que você não gosta. As dicas são bem sinceras e pode mudar a forma de você ver a vida – e o trabalho.

1 - O estudo

Se há uma boa dica para quem está busca de um novo emprego, de recolocação ou de se manter no trabalho, estando na terceira idade, essa dica tem a ver com o estudo. E quem dá o palpite é a professora Neide Franco.

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Ela diz que os profissionais mais experientes que não pensam em se aposentar tão cedo devem aprimorar os seus conhecimentos através do estudo. O motivo? Ainda há um preconceito no mercado e isso só vai ser vencido com a qualificação dessas pessoas.

Para complementar a ideia, ela diz que na cultura oriental, de países como o Japão, os mais velhos e mais experientes são bem mais respeitados.

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Curiosamente, saiba que essa constante atualização acadêmica pode até mesmo ser um influenciador para o idoso melhorar o salário. Sem contar que saber interagir com os objetos tecnológicos é um diferencial quase que obrigatório nos dias de hoje.

2 - O networking

O networking também é uma boa estratégia. Ainda mais para quem está fora do mercado de trabalho há tempos e quer voltar. Logo, pense na ideia de interagir com novas pessoas – de todas as idades.

Os especialistas dizem que, mesmo para os mais experientes, sair da zona de convívio e conforme pode ser algo muito valioso para o conhecimento, aprendizagem e oportunidades.

Já para quem está dentro do mercado e quer continuar por bastante tempo, talvez, nesse caso, o segredo seja o de não parar de aprender e participar de eventos. Sempre que tiver a oportunidade, leia livros ou faça cursos de sua área, recomendam.

3 - O ritmo

A mesma especialista também cita a ideia de “manter o ritmo“ como diferencial para combater o desemprego na terceira idade. Para complementar essa ideia, ela cita que os jovens mesmo que saiam da faculdade e vão para o mercado não tem experiência.

É o que ela cita como “muito dificilmente estarão prontos para o cargo de destaque que tanto almejam”. Mas, na contrapartida, os mais velhos, que estão acostumados com o ritmo produtivo, possuem bagagem criativa para tais funções e cargos.

Logo, eles podem lidar melhor com as novas experiências. Além disso, uma boa parte deles querem se manter ativos por mais longos anos e não estão apenas “vendo a banda passar”.

4 - A expectativa

Outro ponto interessante citado é que o Brasil e o mundo estão esperando por essa “avalanche” de pessoas mais maduras no mercado de trabalho.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) afirma que em 2050 a previsão é de que 22% da população seja de idosos esteja empregada. Inclusive, hoje o mercado conta com 13,1 milhões de brasileiros desempregados.

Neide diz que a aposentadoria é vista como inimaginável por muita gente. “Para outros é um caso de empatia”. A própria especialista afirma que continuou dando aulas no ensino superior mesmo depois de adquirir seu benefício de aposentada.

5 - A mentoria

Com base no que falamos acima, ainda podemos considerar mais uma boa dica para vencer o desemprego na terceira idade. E essa ideia está em dar mentorias, treinamentos ou, de forma simples, passar o conhecimento para os mais jovens. Foi isso que Neide fez.

Ela fez um curso de Matemática Aplicada. Depois, ingressou no mestrado em análise Numérica. Mais tarde, no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP) e foi convidada para ministrar aulas de cálculo numérico na Universidade de São Paulo (USP).

Um dos motivos, além de tanto estudo? A expertise na área. Assim, as aulas eram para alunos de graduação e pós-graduação na área de ciências exatas. Ao mesmo tempo, ela começou a orientar trabalhos acadêmicos de alunos.

E se você acha que ela parou, saiba que sim, mas foi só mais tarde, após produzir artigos científicos e escrever 2 livros, sendo um de cálculo numérico e um de álgebra linear.

6 - Os concursos

Outra ideia é pensar nos concursos públicos, que garantem alguns direitos aos idosos. Por exemplo, a lei 9.029/1995 garante que pessoas acima dos 60 anos não podem ser prejudicadas juridicamente em seus trabalhos.

Além disso, elas devem ter prioridades em vagas de concursos públicos, caso haja empate com outros candidatos.

7 - As atividades

Agora, se você não encontrou nenhuma vaga, saiba que ainda vai ter a chance de continuar praticando atividades, mesmo que não remuneradas. Isso pode auxiliar você na busca por uma vida mais saudável e com mais qualidade.

Atualmente, Neide usa os seus dias para cuidar das plantas, costurar, fazer ginástica e fazer pintura a óleo sobre telas, dentre tantas outras atividades que ocupam seu dia.

Estudos mostram que a atividade mesmo que não remunerada contribui para uma melhor saúde física e mental dos aposentados. Logo, pode estar ligado ao prazer de quem a exerce.

Sem contar que essas atividades também são ótimas fontes de ocupação para a cérebro, o que ajuda inclusive no retardo e prevenção de doenças como o Alzheimer.

Bônus – não abra mão de fazer o que gosta

Para terminar o texto, saiba que a melhor dica é aquela que diz que independente do quanto você se dedica a vencer o desemprego na terceira idade, jamais abra mão do que gosta de fazer. Isso vai ser importante para a sua motivação e qualidade de vida.

Por outro lado, você também deve ser sensato para saber quando é a hora de parar. Talvez, como mencionamos acima, trabalhar menos ou mudar de função ou até mesmo optar por atividades mais leves pode ser a sua melhor alternativa para uma vida mais leve.

desemprego na terceira idade

Por outro lado, se você tem o prazer de ensinar alguém, ótimo. Saiba que pode usar isso a seu favor, seja fazendo vídeos no Youtube, dando aulas online, com mentorias ou coisas do tipo. Obviamente, há vários modos de não parar de trabalhar.