Creepypasta: 26A-Sentido Morro do Céu

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Creepypasta: 26A-Sentido Morro do Céu

Por: Leonardo Castro

Foi em uma cabana que se localizava em uma cidadezinha chamada popularmente como “Nikiti City” onde tudo começou o “tudo” se entende como esse meu desejo incontrolável e até mesmo inexplicável que eu sentia de provocar o sofrimento e até mesmo algum tipo de incapacitação ao próximo.

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Isso tudo começou quando eu tinha aproximadamente 10 anos, quando observei aquele pombo se debatendo no chão após um grave impacto com o enorme, e nem tão limpo, para-brisa do 26-A sentido Morro do Céu, onde, talvez, o pobre e merecido pombo foi parar após o ocorrido, no momento em que vi o sangue do pombo no chão de forma desordenada, não senti nenhum remorso ou quem dirá pena do pobre pombo, senti uma pequena vontade de fazer aquela cena acontecer mais vezes, sendo não com um para-brisa de ônibus, mas sim com minhas mãos.

Parecia tudo uma doença, foi o que me falaram quando souberam que fugi de um reformatório com 14 anos por cometer atentados a animais, em praça pública, alegaram que estava praticando rituais satânicos, felizmente, eu sabia que não era nenhum ritual, e sim eu apenas realizando uma enorme vontade de viver aquela cena do ônibus com o pombo de novo, uma vontade de ver sangue em minhas mãos e no chão ao meu redor.

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Depois de um tempo estudando como poderia fazer para tornar o caminho a ser percorrido até o momento de morte da minha vitima mais doloroso, comecei a querer experimentar esses meus estudos em pessoas assim como eu, mas pessoas que não tinham a mesma vontade que eu de ver sangue em suas mãos ou muito menos ao seu redor. Surgia em mim uma vontade de matar para me satisfazer.

Diria que é errado pensar em fazer isso ou quem dera pensar isso se eu não tivesse esse problema que afirmam que tenho, mas foi com uma namorada aos 15 anos que presenciei pela primeira vez, um pouco de sangue humano, sangue aquele que corre pelas veias embaixo da minha pele, escorrer pelas minhas mãos como se fosse água que lavo o rosto pelas manhãs, não era apenas sangue que antes de estar em minhas mãos estava circulando pela aorta na hora em que passei o fio da minha lâmina não tão afiada de um barbeador agora quebrado e jogado no chão junto com o corpo dela, Isabela, tão bela, tão morta.

Não foi apenas aí que parei, continuei em busca de formas novas de encontrar o tão aconchegante e acolhedor desejo de ver uma vida ir embora. Foi com uma namorada que morava perto entre Angra e o Joá que descobri o prazer de matar enquanto dormia, não fazia com que eu criasse remorso ou até mesmo um pouco de pena da agonia por um último suspiro enquanto eu as sufocava.

Claro que eu escolhia cautelosamente as vítimas, sempre com uma estatura menor que a minha, aproximadamente com 150 cm por motivos de ser mais fácil de ocultar o cadáver e por motivos de me divertir mais cortando delicadamente cada centímetro de pele.

Aproveitei muito mais essas moças aqui pela zona oeste, ainda aproveito sim, de uma forma que se você descobre como aproveito você certamente não ira acordar mais, pelas minhas contas, já foram, aproximadamente, umas 25 garotas entre 17 e 25 anos, por que essa idade especifica?

Pois era a idade da minha mãe e minha irmã quando faziam o que queriam comigo, que ia de vários tipos de abusos, como até espancamento, me sufocavam, me mutilavam, faziam isso como se eu fosse um boneco feito com areia dentro, talvez seja por isso que eu pego emprestado a vida dessas meninas aparentemente inofensivas, falando nisso, já comecei a observar mais algumas, quem sabe eu não faça-lhe uma visitinha à noite, boa noite.