O corpo humano em situações extremas #2

O corpo humano é uma poderosa máquina, capaz de resistir a diversos problemas e funcionar mesmo em situações precárias. Porém, em alguns casos extremos, nosso corpo sofre mais do que pode aguentar e o colapso se torna inevitável:

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Fome

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A fome, apesar de todos os avanços de produção da humanidade, ainda é um dos grandes males do mundo, sendo responsável pela morte de 3 milhões de crianças todos os anos. Apesar de uma grande queda no número de famintos nas últimas décadas, o total de desnutrido é de 800 milhões de seres humanos!

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A verdade é que nós convivemos com a fome diariamente, mas essa “vontade de comer” se torna um monstro quando os períodos são prolongados. O primeiro sintoma da fome prolongada é o encolhimento do estomago, que se retrai, criando problemas até para a alimentação que iria ajuda-lo. Essa diminuição causa uma perda do sentimento de fome, pois o espaço livre dentro da barriga diminui. Muitas pessoas que passam longos períodos de fome chegam a perder a sede, o que causa também a desidratação.

Em seguida, o próprio coração se encolhe, para poupar nutrientes. Sem o açúcar necessário para gerar energia, o corpo começa a queimar gordura, liberando uma substância chamada Cetona, que causa mal hálito e uma sensação de fraqueza e tontura.

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Contudo, o problema mais forte envolve nossa mente. Quando falta fósforo e potássio, que são essenciais para o bom funcionamento do cérebro, o corpo começa a perder massa cinzenta. Essa perda, em certa porcentagem, é irreversível. Por isso, crianças que passam fome tendem a ter mais dificuldade de aprendizado no futuro.

Nesse ambiente de fraquezas, o corpo se torna um bom hospedeiro para as mais diversas doenças, pois o sistema imunológico não tem mais energia. Fungos crescem em partes dele e, no final, quando tudo já se foi, o corpo fica tão fraco que a pessoa se quer consegue se alimentar, chegando a um estágio sem volta.

Altura

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A vasta maioria das pessoas sente um medo terrível quando está em algum lugar alto. Apesar de muitos não admitirem isso, ter fobia de altura é normal e faz parte da “programação” de nosso cérebro.

Para se situar e manter o equilíbrio, nosso corpo usa referências estacionárias (objetos, chão ou qualquer coisa na volta). Em alturas grandes, essa referência some, criando uma sensação de perda de equilíbrio e medo. Tudo piora ainda mais porque os prédios oscilam, mesmo que seja imperceptível de maneira consciente, isso afeta o subconsciente, dando aquela sensação de que uma queda é inevitável.

A acrofobia (medo de altura) é pior em pessoas que possuem problemas em mensurar distância, pois parece que elas ficam com ainda mais medo do que uma pessoa normal. Por isso, se você não é muito bom em interpretar distâncias, fique longe do topo dos prédios.

Radiação

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A radiação é uma das piores coisas que podem afetar o corpo humano, pois ela pode ser fatal no curto e quase sempre péssima no longo prazo. Quando ficamos expostos a fontes de radiação ionizante, algo incrivelmente complexo ocorre em nosso corpo.

A radiação ionizante libera partículas de alta energia, que passam pelos átomos do corpo e arrancam elétrons nessa passagem, podendo matar células e, no pior dos casos, modificar o DNA. Isso gera os mais diversos efeitos degenerativos, podendo criar doenças e câncer no longo prazo.

Um dos sintomas primordiais da radiação são os vômitos, causados pela degeneração das células estomacais. Depois existem os sangramentos e a diminuição das células sanguíneas. Anemia é outro sintoma clássico, assim como a catarata.

No fim, resta o temido câncer, causada pelo mudanças nas células e no DNA.