O computador que venceu a AIDS

Um dos maiores problemas da humanidade, sem dúvida, é a AIDS, uma doença capaz de matar milhões de pessoas e, mesmo com toda a nossa capacidade tecnológica lutando contra ela, ainda não conseguimos vencê-la, mas um supercomputador pode ter feito o trabalho.

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HIV

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O grande problema na hora de enfrentar o HIV, vírus causador da AIDS, é que ele se modifica muito rapidamente, tornando-se imune aos remédios, e, além disso, existe o fato dele usar nosso sistema imunológico para se desenvolver. Assim esse vírus é o causador da doença “perfeita” e a luta contra ele é uma guerra desleal.

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Durante anos, a humanidade buscou uma maneira de vencer essa luta pela força, matando e destruindo o vírus dentro do nosso corpo, mas agora uma nova esperança surgiu e pode ser que tenhamos encontrado o “calcanhar de Aquiles” do HIV.

Invólucro viral

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O vírus da AIDS possui uma espécie de “capinha” que protege seu material genético. Esse revestimento é extremamente complexo, com formas que sempre deixaram os cientistas pasmos, pois era impossível entender exatamente como aquilo funcionava. Mesmo com a utilização de poderosos microscópios e várias ferramentas, ninguém entendia a tal proteção de maneira satisfatória.

Sendo assim, para entender como o vírus se protegia do mundo externo, os cientistas precisavam pegar todos os dados que tinham e fazer com que eles fossem interpretados por um computador, mas precisaria ser uma máquina muito poderosa, caso contrário tudo isso poderia levar anos.

Felizmente nós vivemos na época dos supercomputadores:

Blue Waters

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Para a missão AIDS era necessário a utilização de um computador que tivesse capacidade de processamento na casa dos petaflops (cem trilhões de cálculos com ponto flutuante por segundo). E para a sorte dos pesquisadores, a University of Illinois tinha recém adquirido um desses “monstros de processamento”, chamado Blue Waters.

O Blue Water é uma máquina gigante, que conta com mais de 40 mil processadores trabalhando juntos e custou mais de 100 milhões de dólares.

O supercomputador recebeu um programa escrito especialmente para a busca pela resposta sobre a formação da proteção do HIV. E com a ajuda de milhões de dados gerados durantes anos e anos de pesquisas, ele foi capaz de derrotar a complexidade dos vírus e trazer para os cientistas o caminho para a vitória.

Sem muita delonga, o supercomputador conseguiu decifrar, nos mínimos detalhes, o funcionamento e a estrutura do invólucro viral, criando o “mapa da mina” para que os pesquisadores possam criar um remédio capaz de destruir essa parte do vírus. Com algo capaz de atacar especificamente essa estrutura, os cientistas podem criar o remédio perfeito, pois tal parte do vírus não será capaz de sofrer mutações tão rapidamente quanto as outras partes. Assim poderemos enfim derrotar a AIDS sem maiores problemas.

E ainda existe o fato de que, mesmo que ele se modifique, a arma para a luta já foi descoberta, seria apenas preciso ajustá-la.

Atualmente os pesquisadores já trabalham na criação de um remédio que consiga atacar a proteção do vírus. E talvez no futuro a AIDS possa ser derrotada, tudo graças a um supercomputador!

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