Os 5 avanços científicos mais importantes que abriram nossos olhos para o mundo nesta década

Não há dúvida de que nos últimos anos a ciência cresceu, mesmo que aos trancos e barrancos, e a última década foi muito proveitosa neste campo e está cheia de descobertas, principalmente graças aos avanços tecnológicos que foram aprimorados recentemente.

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Essas mudanças nos fizeram modificar a maneira como vemos o universo, como as doenças que considerávamos incuráveis ​​são tratadas ou nos revelaram como vivíamos milhões de anos atrás. Sem dúvida, elas abriram nossa mente e, se foi assim que vivemos nesta década, devemos esperar pela próxima, porque grandes coisas acontecem na ciência. Abaixo, apresentamos os 5 marcos da ciência de 2010 a 2019.

1. Existe vida em Marte?

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A exploração com o robô Curiosity, lançado pela NASA em 2012, encontrou evidências da existência de rios há milhões de anos, e explorações mais recentes encontraram mais informações a esse respeito, provando que em Marte não havia apenas rios, mas lagos, mares e oceanos.

Além da água, a NASA concluiu que em Marte haviam os componentes básicos para a existência da vida, o que nos levaria a pensar que pelo menos uma vida microcelular complexa poderia ter habitado o planeta.

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2. A cura para o câncer: imunoterapia

Antes da chegada dos pesquisadores com a imunoterapia para o tratamento do câncer, as opções de combate à doença eram muito corrosivas para o corpo humano e nem sempre significavam 100% de eliminação da doença: cirurgia, quimioterapia e radioterapia.

Em meados da década de 2019, o medicamento foi aberto para o estudo da imunoterapia, uma técnica que permite tratar os glóbulos brancos do sistema imunológico, de modo que eles são agentes para a detecção e eliminação de células cancerígenas no sistema. Agora, cada vez mais esse tipo de terapia é recomendado para tratar mais tipos de câncer e acredita-se que na próxima década esses tratamentos apresentem muitas melhorias e serão mais acessíveis a todas as pessoas.

3. Tesoura Molecular Crispr

Sem dúvida, na medicina, existe um antes e depois do Crispr. Em 2015, o prêmio Princesa das Astúrias foi concedido aos pesquisadores E. Charpentier e J. Doudna, que desenvolveram uma técnica que permite editar o genoma dos seres humanos como se fosse uma “tesoura de DNA”.

Essa técnica reduziu os custos de laboratório para analisar o DNA significativamente e considera-se que, no futuro, poderá ser útil para encontrar a cura para as doenças mais perigosas da humanidade.

4. Homo denisova, o elo que faltava na cadeia evolutiva humana

Em uma caverna, em Denisova, nas montanhas da Sibéria, foram encontrados fragmentos de ossos de dedos e, quando analisados ​​em laboratório, concluiu-se que esses restos pertencem a uma espécie de hominídeo desconhecida até o momento, e foram chamados Homo denisova.

Essa espécie nega o mito do homem primitivo e, junto com imagens pintadas em cavernas espanholas, mostra que esses seres usavam jóias e tinham ritos funerários, como enterrar seus mortos com flores. Com o Homo denisova, o Homo sapiens (a espécie atual de seres humanos) finalmente concluiu sua árvore genealógica.

5. Para o infinito e além

A cosmologia revolucionou a maneira como vemos o universo e nos ajuda a resolver a maior questão do ser humano: estamos sozinhos?

Nesta década, graças ao Kepler, um dos telescópios mais poderosos do mundo, conseguimos descobrir mais de 2.300 planetas nos sistemas solares vizinhos. Com a continuação do Kepler, o TESS, lançado apenas no ano passado, pudemos ver um buraco negro em tempo real pela primeira vez em vídeo.

Embora haja pistas sobre como o universo começou, ele continua sendo uma das grandes dúvidas da humanidade, em conjunto com a operação da matéria escura, que constitui a maior parte do universo.